Contra a inclusão dos policiais na idade mínima de 65 anos para se aposentar na reforma da Previdência, os delegados federais podem paralisar as atividades. É o que afirma o presidente da Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal (ADPF), Carlos Sobral, que não descarta uma greve da categoria para cobrar mudanças no projeto apresentado pelo governo Michel Temer (PMDB).

Sobral argumenta que a expectativa de vida de um policial no País é de cerca de 59 anos. “Na prática, essa proposta da reforma da Previdência acaba com a nossa aposentadoria.

Esperamos que o governo nos dê um retorno positivo e mantenha a atividade de risco policial ao texto constitucional”, afirmou.

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Por ano, cerca de 500 policiais morrem no exercício de suas funções no País. É claro que nós gostaríamos que essa expectativa de vida da categoria fosse muito maior, de 75, 80, 90 anos… e que nós não precisássemos da aposentadoria diferenciada, mas infelizmente essa não é a realidade do Brasil”, justificou Sobral.

Paralisações de policiais federais não estão autorizados a paralisar suas atividades devido a uma decisão judicial. » Procuradoria aponta ‘violações constitucionais’ na PEC da Previdência » Temer diz que governo está aberto para negociar reforma da Previdência » Veja o que diz a reforma da Previdência para os servidores públicos Mais cedo, nesta terça-feira (21), o senador Paulo Paim (PT-RS) protocolou na Secretaria-Geral da Mesa o requerimento de abertura da CPI da Previdência.

Com a comissão, a oposição a Michel Temer quer investigar os números do sistema previdenciário, revelar a sonegação e mostrar quem são os principais devedores.

Veja o que diz a reforma da Previdência no infográfico da Agência Câmara: galeria-reforma-da-previdencia-1 - galeria-reforma-da-previdencia-2 - galeria-reforma-da-previdencia-3 - galeria-reforma-da-previdencia-4 - galeria-reforma-da-previdencia-5 - galeria-reforma-da-previdencia-6 - galeria-reforma-da-previdencia-7 - galeria-reforma-da-previdencia-8 - galeria-reforma-da-previdencia-9 -