Será que foi de graça?

Será que foi apenas uma coincidência?

No mesmo dia em que os aeroportos de Salvador e Fortaleza são vendidos para operadores privados, criando condições para que sejam modernizados e ampliados, o que sobrou para Recife?

O aeroporto do Recife recebe nesta quinta-feira (16/3) a sexta edição do Voo de Negócios, evento da Infraero para aproximar a estatal de empresários interessados em abrir empreendimentos nos terminais de passageiros ou em áreas externas e operacionais.

As oportunidades na capital pernambucana e em mais 11 aeroportos serão apresentadas pelos representantes de cada terminal da empresa nos estados de Pernambuco, Ceará, Piauí, Paraíba, Sergipe, Alagoas e Bahia.

Ao todo, os terminais de passageiros de Recife (PE), Petrolina (PE), João Pessoa (PB), Campina Grande (PB), Maceió (AL), Teresina (PI), Parnaíba (PI), Fortaleza (CE), Juazeiro do Norte (CE), Aracaju (SE), Ilhéus (BA) e Paulo Afonso (BA) contam com 744 pontos comerciais nos segmentos de varejo, alimentação e serviços, cujo faturamento comercial foi de aproximadamente R$ 176 milhões no ano passado.

Na movimentação de passageiros, esses 12 aeroportos receberam quase 20 milhões de embarques e desembarques em 2016.

Em termos de circulação média diária de pessoas, os terminais do Voo de Negócios recebem juntos quase 71 mil pessoas por dia, entre viajantes, funcionários da Infraero, companhias aéreas e empregados lojas e outros estabelecimentos com atuação no aeroporto. “A Infraero é uma marca forte, presente no Brasil todo.

E ao fazer um negócio em qualquer um dos aeroportos participantes deste Voo de Negócios, o empreendedor acaba fazendo negócio com o País inteiro”, afirma o presidente da Infraero, Antônio Claret de Oliveira.

Fora dos terminais de passageiros, o Voo de Negócios trará oportunidades disponíveis nos aeroportos participantes para os segmentos de hotelaria, locadora de veículos, concessionária de veículos, complexos logísticos, hangares, postos de abastecimento de aeronaves, postos de combustíveis e empreendimentos comerciais diversos. “Os aeroportos são centros de negócios onde os empreendimentos atendem a uma grande cadeia produtiva, que envolve viajantes, pilotos e operadores de aeronaves, prestadores de serviço e a comunidade na qual o aeroporto está inserido”, afirma Claret.