A Central Única dos Trabalhadores (CUT) de Pernambuco participa neste momento da mobilização nacional de 15 de março contra as reformas da previdência e trabalhista.

No Recife, o ato que integra o Dia Nacional de Paralisação Contra a Reforma da Previdência ocorre desde às 9h, com concentração na Praça Oswaldo Cruz, no bairro da Boa Vista. “Neste dia, trabalhadores e trabalhadoras do campo e da cidade estão dizendo porquê não aceitam as reformas da previdência e trabalhista, nem os projetos de terceirização em tramitação no Congresso Nacional, que rasgam a CLT e a Constituição”, diz o vice-presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) em Pernambuco, Paulo Rocha.

Diversas categorias do setor público municipal, estadual e federal no Recife pararam as atividades neste dia e os professores vão protagonizar uma greve nacional na capital pernambucana e no País. “A CUT jamais aceitará a elevação da idade mínima para 65 anos, nem o tempo de contribuição de 49 anos para receber o benefício integral da aposentadoria.

Não aceitamos a mesma idade e condições para homens e mulheres aposentarem.

Não aceitaremos também as mudanças nas regras da aposentadoria de trabalhadores/as rurais e dos professores/as.

São medidas injustas que aprofundarão a profunda desigualdade social já existente no país”, disse. “Cruzaremos os braços e sairemos à rua para dizer aos golpistas e à sociedade brasileira porque não aceitamos que direitos fundamentais da classe trabalhadora, conquistados por décadas de lutas, sejam destruídos”, diz. “O fim da Previdência é a falência dos municípios e promoverá um êxodo absoluto das pessoas para a cidade aumentando a crise social”. “É preciso desmistificar a ideia de que o Temer está querendo sanar o rombo da Previdência, ele quer acabar com a aposentadoria porque se comprometeu a vendê-la para os bancos privados que financiaram o golpe”, diz acreditar.

Força Sindical A Força Sindical de Pernambuco também participa nesta quarta-feira (15) da ‘Paralisação Nacional’ contra a Reforma da Previdência Social. “A reforma prejudica o trabalhador. É um momento de unidade das centrais e de todos os trabalhadores que vão ser atingidos por esta reforma.

Ela retira os direitos já conquistados ao longo dos anos”, diz acreditar Rinaldo Júnior, Presidente da Força Sindical de PE.