Integrantes de movimentos sociais e entidades sindicais vão se reunir nesta quarta-feira (15), para uma manifestação contra a reforma da Previdência, proposta pelo governo Michel Temer (PMDB) e em tramitação na Câmara dos Deputados.
Intitulado ‘Dia Nacional de Paralisação e Mobilização’, o ato no Recife está marcado para acontecer às 9h, na Praça Oswaldo Cruz, no bairro da Boa Vista, na área central da cidade, e seguirá até a Avenida Dantas Barreto, no bairro de Santo Antônio, também no Centro da capital.
LEIA TAMBÉM » Rodrigo Maia barra mais prazo para emendas na Previdência » Deputados apresentam 69 emendas à proposta de reforma da Previdência » Danilo Cabral apresenta quatro emendas para reforma da Previdência Participarão do protesto integrantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), da Força Sindica, da Frente Brasil Popular, da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Pernambuco (Fetape), do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), entre outros sindicatos e movimentos sociais.
O presidente da CUT em Pernambuco, Carlos Veras, criticou Michel Temer pela proposta da reforma da Previdência. “Não vamos aceitar que seja retirado nossos direitos neste governo ilegítimo”, disse.
Haverá ainda uma manifestação em Brasília, a partir das 8h, em frente ao Congresso Nacional. » De olho na reforma, deputado estaduais criam comissão especial para debater Previdência » Após criticar PEC da Previdência, PSB abre consulta sobre reforma » Base tem planos que desfiguram reforma da Previdência O vereador do Recife Rinaldo Júnior (PRB), presidente da Força Sindical em Pernambuco, também criticou a reforma da Previdência. “A reforma prejudica o trabalhador. É um momento de unidade das centrais e de todos os trabalhadores que vão ser atingidos por esta reforma.
Ela retira os direitos já conquistados ao longo dos anos”, afirmou.
O PT está usando as redes sociais para divulgar as manifestações.
Nos materiais de divulgação na internet, os organizadores reforçam ainda os pedidos de saída de Temer do cargo e a convocação de eleições diretas. “É preciso organizar a resistência e conscientizar a população nos seus locais de trabalho, nas escolas e universidades no campo e na cidade, sobre o brutal ataque aos direitos que vem sendo patrocinado por um governo e uma esmagadora maioria do Congresso Nacional, que não tem compromisso com o povo”, diz o texto do evento no Facebook. » Texto da PEC da Previdência enviado pelo governo não passa como está, diz relator » Rodrigo Maia diz que reforma vai reorganizar a Previdência » Regra de transição na Previdência pode ser escalonada Os protestos coincidem com o dia de paralisações convocadas por sindicatos da Educação na cidade.
Haverá uma reunião conjunta de sete entidades da área no Estado: Sintepe, Sinproja, Sinpc, Sinpmol, Sinpremo, Simpere e Sinpro.
Os professores cobram o cumprimento pelas prefeituras e pelo Governo do Estado do novo piso salarial estabelecido pelo Ministério da Educação, que reajustou o valor em 7,64%, passando para R$ 2.298,80.