Nesta segunda-feira, no programa Passando a Limpo, da Rádio Jornal, a propósito de comentar a política externa de financiamento do governo Dilma, em especial a Cuba, onde se financiou um porto de águas profundas, O titular do Blog, Jamildo Melo, reclamou que achava um absurdo que estados brasileiros, que fizeram o ajuste fiscal como Pernambuco, continuavam de forma injusta sem receber o aval para o recebimento dos empréstimos, mesmo tendo margem para endividamento.

O titular do blog também comentou que esta política contraditória só fazia sentido caso o desejo da União fosse suforcar os Estados, no caso de Dilma depois que o PSB pulou para a oposição.

Pois bem.

Em reunião nesta terça-feira (14), no Rio de Janeiro, o governador Paulo Câmara (PSB) acertou com a presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) um empréstimo de R$ 600 milhões para Pernambuco.

Apesar dos novos recursos, nenhuma nova obra será anunciada.

O dinheiro será usado em empreendimentos que já estão em andamento nas áreas de recursos hídricos, mobilidade urbana e do sistema prisional.

LEIA TAMBÉM » No Resenha Política, conselheira do TCE aponta irregularidades em OSs e Itaquitinga » Transposição chega à Paraíba, mas ainda falta muito em Pernambuco Uma das obras que estão paradas no Estado é a do Complexo Prisional de Itaquitinga, que eram fruto de uma Parceira Público-Privada (PPP) e se arrastaram entre 2009 e 2012, ano em que estariam concluídas e as unidades entrariam em funcionamento.

Além disso, sem recursos para a Adutora do Agreste, por exemplo, Paulo Câmara tem anunciado obras para a segurança hídrica.

O Estado teve nota “B” no ranking de contas públicas estaduais criado pelo Ministério da Fazenda e foi incluído no Plano de Ajuste Fiscal (PAF).

Quem recebe os conceitos “A” ou “B” tem um risco baixo, o que permite a abertura de novas operações de crédito.