Na Agência Sindical Manifestações, paralisações e uma série de atos em todo o País nesta quarta (15) marcam a luta contra as reformas neoliberais do governo Temer.
Em São Paulo, o Dia Nacional de Protestos terá o reforço de paralisações nos principais modais de transporte público da capital paulista: metrô e ônibus urbanos.
Os metroviários aprovaram realizar greve de 24 horas.
O diretor Alex Adriano Alcazar Fernandes, um dos coordenadores da secretaria-geral do Sindicato, informou à Agência Sindical que haverá nova assembleia hoje (14), às 18h30, para organizar a paralisação. “É fundamental a união da classe trabalhadora para derrotar esse governo e sua reforma que retira direitos, aumenta o tempo de contribuição e acaba com o sonho da aposentadoria de muitos trabalhadores.
Dia 15, também estaremos no vão livre do Masp às 16 horas, para a grande manifestação contra as reformas”, comenta Alex.
Na quinta (9), reunião no Sindicato dos Metroviários teve a presença de dezenas de entidades, Sindicatos e várias Centrais.
Nesse encontro, confirmaram participação na mobilização do dia 15 categorias como condutores, metalúrgicos, químicos, urbanitários, eletricitários, carteiros, professores estaduais e municipais, bancários, servidores federais e do judiciário.
Os metroviários de Belo Horizonte (MG) também entrarão em greve.
Os ônibus vão parar na capital paulista à zero hora do dia 15, voltando a circular às 8 horas da manhã.
Motoristas e cobradores também farão passeata da sede do Sindicato, na Liberdade, até o Masp.
Uma plenária realizada ontem no Sindicato dos Condutores de São Paulo (filiado à UGT), com mais de 20 entidades, decidiu ampliar o movimento para outras cidades do Estado.
O presidente da Nova Central, Luiz Gonçalves (Luizinho), que participou da reunião, adiantou à Agência que paralisações no transporte coletivo ocorrerão em toda a Grande São Paulo e algumas cidades do Interior.
Além disso, haverá vários trancaços em rodovias e avenidas na capital e grande São Paulo.
Convocado pelas Centrais Sindicais, Confederações, Federações e Sindicatos, o protesto tem ainda a participação de movimentos sociais.
O mote é “Nenhum direito a menos”.