O Minha Casa Minha Vida terá novas regras.

O ministro Bruno Araújo anunciou que será publicada uma portaria no fim deste mês determinando prevendo o limite de 500 unidades habitacionais por empreendimento.

A promessa também é de que haja mais transparência no programa.

De acordo com o ministro, a limitação no número de imóveis é devido à urbanização. “Existe uma preocupação em relação à redução dos déficits habitacionais regionais.

No entanto estamos pensando em grandes aglomerações que não deram certo e que precisam de urbanização para ficar mais acolhedoras”, disse através da assessoria de imprensa.

LEIA TAMBÉM » Programa Minha Casa Minha Vida precisa de reforma, diz ministro das Cidades » Quase 50% das unidades do Minha Casa Minha Vida têm falhas de construção Araújo se reuniu nessa quarta-feira (8) com representantes do Movimento Nacional de Luta Pela Moradia (MNLM) e do Movimentos dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) para falar sobre o Minha Casa Minha Vida.

RESENHA POLÍTICA » Assista à entrevista com Bruno Araújo Segundo o ministro, a meta de contratações na modalidade entidades é de 35 mil unidades este ano.

A pasta de Cidades afirma que o maior número havia sido em 2014, de 18.737 mil unidades contratadas. » Temer cancela projeto de lei que trata de Minha Casa Minha Vida e assentamentos » Minha Casa Minha Vida: Humberto Costa diz que impacto no PIB será de R$ 70 bilhões até 2018 Ao chegar ao ministério, Bruno Araújo provocou polêmica ao publicar uma portaria mudando as regras nessa modalidade do programa, em que grupos sociais e associações podem fazer a gestão de todo o processo de desenvolvimento das moradias, desde a concepção do projeto até a execução da obra.

O texto tirou a responsabilidade de seleção e contratação de movimentos sociais e passou para a Caixa Econômica Federal.

Bruno Araújo prometeu que em breve haverá contratações na faixa do Minha Casa Minha Vida destinada aos que têm renda mais baixa. “Para as próximas semanas 170 mil novas unidades habitacionais serão contratadas na Faixa 1: 100 mil no Fundo de Arrendamento Residencial, 35 mil rural e 35 mil na modalidade urbana”, disse o ministro.