Ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tem dado sinais de que os dados disponíveis até agora no processo que investiga abuso de poder pela chapa de Dilma Rousseff-Michel Temer, nas eleições de 2014, não obrigam a corte a declarar a inelegibilidade da ex-presidente petista.

Já a situação de Temer seria mais delicada.

Segundo a Folha de S.

Paulo, seguindo este raciocínio, basta a comprovação da existência de caixa dois em uma campanha para o eleito ser cassado do mandato que ocupa.

Como Dilma já foi afastada, só Temer poderia sofrer a pena.

Daí a defesa que os apoiadores do peemedebista fazem é de que as contas da campanha eram separadas e assim devem ser julgadas. » Marcelo Odebrecht confirma caixa 2 para a chapa Dilma-Temer Já a condenação à inelegibilidade, só poderia afetar Dilma se comprovar que ela tinha conhecimento do caixa dois na época da campanha.

Nenhum delator afirmou até agora que a ex-presidente participou de tratativas de contribuições ilegais durante a campanha de 2014. » ‘É mentirosa’, reage Dilma à denúncia de que pediu dinheiro a Odebrecht Essa tese, à qual o ministro Herman Benjamin, relator do processo, dá sinais de que pode se associar, não é unânime no tribunal.