Acusado pelo governo Paulo Câmara (PSB) de “chegar atrasado” com articulação de recursos para a obra do Complexo Penitenciário de Itaquitinga, na Zona da Mata Norte, o senador Armando Monteiro Neto (PTB-PE) rebateu a crítica acusando a gestão socialista.

Em nota, afirmou: “Se alguém se atrasou nessa questão do Presídio de Itaquitinga foram os governos do PSB, que promoveram de forma desastrada uma PPP malsucedida e fez com que a obra atrasasse vários anos”. “Por outro lado, quero registrar que me somo, e continuarei me somando, ao esforço da bancada de Pernambuco para liberação de verbas para o sistema prisional.

Esforço esse que deveria ser valorizado por um governador que tem revelado imensa dificuldade de conduzir a questão da segurança pública de Pernambuco, cujo quadro, lamentavelmente, se agrava a cada dia”, disse ainda o petebista.

LEIA TAMBÉM » Governo Paulo Câmara diz que Armando Monteiro chegou atrasado com ajuda para Itaquitinga » Armando Monteiro se antecipa a Paulo Câmara e anuncia emenda de R$ 60 milhões para Presídio de Itaquitinga Mais cedo, Armando Monteiro divulgou que na próxima semana o governo federal vai enviar projeto de lei para análise do Congresso sobre a emenda parlamentar da bancada do Estado que destina R$ 60 milhões no Orçamento da União à conclusão da obra.

O acerto teria sido feito com o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, em reunião no ministério com os parlamentares. » Após obras que se arrastam desde 2009, governo Paulo Câmara quer gastar mais 13 milhões de reais para refazer parte do presídio de Itaquitinga » Governo decreta caducidade da PPP do Presídio Itaquitinga Paulo Câmara encontrou Oliveira nesta quarta-feira (8) para pedir ajuda para obras hídricas em Pernambuco. “O senador Armando está atrasado, como sempre.

Essa história de Itaquitinga foi resolvida há mais de 30 dias.

O que o governador veio discutir com o Ministério do Planejamento são recursos para obras hídricas, como a Adutora do Agreste, por exemplo”, disse o governo.

As obras do Complexo de Itaquitinga se arrastaram entre 2009 e 2012, ano em que estariam concluídas e as unidades entrariam em funcionamento.

Porém, as obras desde então estão paradas.

A construção dos presídios foram uma Parceira Público-Privada (PPP) feita pelo ex-governador Eduardo Campos (PSB).

No ano passado, a gestão estadual decretou a caducidade do contrato por inadimplências e descumprimento do acordo pelo consórcio responsável.