O deputado federal Jarbas Vasconcelos (PMDB), ex-governador de Pernambuco, afirmou em nota que a sua gestão foi marcada por tratativas iniciais e protocolos de intenção para a Refinaria Abreu e Lima. “Contratos e aditivos assinados entre as partes foram feitos em outras administrações”, diz o texto.

O vice-governador era Mendonça Filho (DEM), hoje ministro da Educação.

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A principal acusação do MPF contra o senador é o suposto recebimento de cerca de R$ 20 milhões em alegada propina, em troca de supostos benefícios tributários para empresas que atuavam em Suape e em obras da Petrobras em Pernambuco. » Turbulência: MPF diz que Eduardo Campos era ‘cliente’ de esquema operado por denunciados » Janot denuncia Fernando Bezerra Coelho e comprador do avião de Eduardo Campos ao STF » Campanha de Eduardo Campos recebeu R$ 20 milhões ilegalmente, diz PF Na peça, uma das defesas de Fernando Bezerra Coelho foi de que não podia ser responsabilizado, pois os protocolos e leis que autorizaram os benefícios das empresas foram autorizados por Jarbas e Mendonça.

Em nota ao Blog de Jamildo, o socialista diz que não acusou os dois de irregularidades e que ambos foram citados para apresentar uma cronologia da concessão dos benefícios questionados por Janot.