Uma reportagem da Folha de S.

Paulo, nesse domingo (5), diz que o PSDB cogita a possibilidade de o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), se firmar como um nome competitivo para as eleições presidenciais de 2018.

PSDB levou a cúpula do partido a ponderar com seriedade uma discussão, que antes, estava restrita a cochicho nos bastidores.

Devido à crise política, o partido afirmou que há possibilidade de o prefeito de São Paulo, João Doria, se firmar como um nome competitivo para as eleições presidenciais de 2018.

A avaliação do partido tucano é que a pressão por avaliar as chances de Doria tende a crescer dentro da própria militância, com a aproximação do pleito.

No entanto, segundo o portal UOL, o prefeito de São Paulo afirmou nesta segunda-feira (6) que pretende se dedicar ao mandato e que não pretende disputar o cargo presidencial nas eleições de 2018. “Sou prefeito, fui eleito para ser prefeito e vou prefeita.

Tenho ouvido muitos essas perguntas, mas fui eleito para ser prefeito de São Paulo e tenho que ser aquilo pelo qual fui designado.

Essa é minha responsabilidade”, declarou Doria durante entrevista à rádio Jovem Pan.

Doria expôs seu apoio ao governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB). “Meu candidato à Presidência da República”, disse.

Durante a entrevista, o tucano foi questionado sobre qual seria sua resposta caso ele recebesse um pedido formal para ser candidato, o prefeito desconversou e disse apenas que “o apelo não foi feito ainda, então não posso responder”.

Para o PSDB com a indicação de “outsiders” iriam se arriscar na corrida à Presidência, crescendo a sensação de que Doria pode representar uma opção viável.

Sobre o possível envolvimento de nomes importantes do PSDB com a Lava Jato, Doria afirmou que “toda investigação deve ser feita e deve ser feita com rigor”.

O tucano também saiu em defesa de Alckmin, após o governador de São Paulo sido citado em uma das delações da operação. “Não vejo o governador Alckmin neste campo (corrupção).

Eu posso garantir que (ele) não tem nenhuma ligação.

O fato de (alguém) estar ligado também não implica que é culpado”, disse.

Após ser citado em delação da Odebrecht.

Alckmin teria recebido dinheiro vivo como caixa dois para suas campanhas de 2010 e 2014 ao governo de São Paulo.

Ele também nega.

A Lava Jato é vista como o principal fator de instabilidade para os nomes mais tradicionais da legenda.

Aécio, Serra e Alckmin já foram citados em depoimentos de delatores da Odebrecht.

Todos negam qualquer irregularidade.