Por meio de nota oficial, enviada ao Blog de Jamildo, em resposta ao post Operação Blackout: Sérgio Moro diz que Apolo Santana Vieira escondeu do TRF5 contas milionárias no exterior, o empresário pernambucano Apolo Santana Vieira, afirmou nesta sexta-feira (3), que nunca foi operador financeiro de propinas através de lavagem de dinheiro em contas correntes no exterior e que também nunca tratou com políticos sobre qualquer espécie de propina. “Atuando na importação e distribuição de pneumáticos, além de investir em outras áreas como pescados, cosméticos e securitização de títulos, nesta condição de empresário, não sou nem nunca fui fornecedor de qualquer produto ou serviço para órgãos públicos em qualquer das esferas de governo.
E apesar da inclusão do meu nome na Operação Blackout, nas centenas de delações realizadas no bojo da Operação Lava Jato, meu nome nunca foi citado em nenhuma delas".
LEIA TAMBÉM » Operação Blackout: Sérgio Moro diz que Apolo Santana Vieira escondeu do TRF5 contas milionárias no exterior » Sérgio Moro usa despacho da operação Blackout para responder críticas a prisões na Lava Jato » Dono de jato que matou Eduardo Campos também é alvo da Operação Blackout Apolo Santana Vieira disse ainda que não recebeu qualquer recurso oriundo de propina do contrato do navio sonda Petrobras 10.000, bem como não manteve nenhuma relação empresarial ou pessoal com qualquer das pessoas citadas ou envolvidas na Operação Blackout.
Nesta sexta-feira, o empresário respondeu ainda indiretamente Moro ao comentar as posições financeiras mantidas no exterior. » Acordo de delação de Apolo Vieira é com o Ministério Público Federal em Pernambuco » Operação Turbulência: MPF recorre ao STJ para reabrir ação » Alvo da Operação Turbulência, Apolo Vieira teria usado familiares e até irmã em esquema de fraudes “Elas não tem nenhuma relação com lavagem de dinheiro para operação de propina.
Todas foram devidamente declaradas e incluídas na Lei nº 13.254/2016 que instituiu o repatriamento de recursos mantidos no exterior através do Regime Especial de Regularização Cambial e Tributária (RERCT)”.
O advogado Ademar Rigueira, defensor de Apolo Santana Vieira, informou que, no momento oportuno, apresentará os esclarecimentos cabíveis sobre o assunto às autoridades judiciais.
Operação blackout