Estadão Conteúdo - A Secretaria de Comunicação da Presidência da República afirmou nesta quinta-feira (2) por meio de nota, que o depoimento do empresário Marcelo Odebrecht ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) confirmou “aquilo que o presidente Michel Temer vem dizendo há meses”. “Houve o jantar (entre Temer e o empresário), mas não falaram de valores durante o encontro e a empresa deu auxílio financeiro a campanhas do PMDB”, diz o texto O comunicado ressalta ainda que o PMDB, partido do presidente, registrou o recebimento de R$ 11,3 milhões em doações da Odebrecht para campanhas de candidatos do partido e que o montante foi declarado regularmente ao TSE. » ‘É mentirosa’, reage Dilma à denúncia de que pediu dinheiro a Odebrecht » Marcelo Odebrecht confirma caixa 2 para a chapa Dilma-Temer Ao tribunal, Marcelo Odebrecht confirmou ter se encontrado com Temer durante tratativas para a campanha eleitoral de 2014, mas negou ter acertado com o peemedebista um valor para a doação.
Ele informou que não houve um pedido direto pelo então vice-presidente da República para a doação de R$ 10 milhões ao PMDB.
Segundo relatos, Odebrecht afirmou que o valor já estava acertado anteriormente e que o encontro foi apenas protocolar.
De acordo com o empresário, as tratativas para a doação foram feitas entre o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, e o executivo Cláudio Melo Filho. » ‘Eu era o otário do governo; eu era o bobo da corte’, diz Odebrecht Ao TSE, o ex-presidente da Odebrecht afirmou também que fez doações via caixa 2 para a chapa de Dilma Rousseff e Michel Temer na eleição presidencial de 2014.
Segundo ele, 4/5 dos recursos doados pela empreiteira foram feitos via caixa 2.
O Planalto não se pronunciou sobre esta declaração.
Dilma negou a acusação, chamando-a de “mentirosa”