O Fórum Sindical dos Trabalhadores (FST), formado por 20 Confederações, deflagrou campanha de combate às reformas trabalhista e previdenciária.
São várias as iniciativas, incluindo um vídeo em que seu coordenador, Artur Bueno de Camargo, chama atenção para a necessidade de se garantir conquistas asseguradas na Constituição e outros direitos.
Artur rechaça as reformas. “Elas são tão ruins que não comportam emendas.
O certo seria o governo retirar as propostas e buscar negociar projetos com o conjunto do sindicalismo”, argumenta.
O FST já atua na mobilização da classe trabalhadora e busca diálogo com segmentos da sociedade. “Estamos abertos a incorporar outras instituições com os trabalhadores, para que possamos fazer grandes movimentos”, anuncia Artur Bueno.
Segundo Artur, uma das frentes de ação do Fórum Sindical é o Legislativo. “Vamos atuar no Congresso Nacional, em Brasília.
Em outra frente, estamos mobilizando trabalhadores e outros segmentos sociais nas bases eleitorais de cada deputado e senador, para mostrar que esses projetos não podem ser aprovados, porque vão acarretar uma perda enorme para a classe trabalhadora”, diz. “Não fomos nós que causamos o alegado rombo na Previdência.
Portanto, não admitimos que o governo queira jogar em nossas costas esse rombo, que, se for real, tem como causas a má gestão e a omissão do governo em cobrar aqueles que sonegam à Previdência”, denuncia o coordenador do FST.
Artur Bueno ressalta a importância de unificar a luta contra as reformas.
Ele adverte que, se elas não forem barradas, isso pode significar o desmonte da estrutura de representação sindical e o fim da própria aposentadoria.