Estadão Conteúdo - O pastor Silas Malafaia, da Associação Vitória em Cristo, ligada à Assembleia de Deus, foi indiciado pela Polícia Federal na Operação Timóteo por lavagem de dinheiro.

Em 16 de dezembro do ano passado, o pastor foi alvo de mandado de condução coercitiva - quando o investigado é levado a depor e liberado.

A Operação Timóteo investiga um esquema de corrupção em cobranças judiciais de royalties da exploração mineral (65% da chamada Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais - CFEM - tem como destino os municípios). » Pastor Silas Malafaia é alvo de condução coercitiva da Polícia Federal » Silas Malafaia é alvo de operação da PF contra fraude em royalties » Alvo de operação da PF, pastor Malafaia diz que não é bandido Malafaia é suspeito de apoiar na lavagem do dinheiro do esquema, que recebeu valores do principal escritório de advocacia investigado.

A suspeita a ser esclarecida pelos policiais é que este líder religioso pode ter “emprestado” contas correntes de uma instituição religiosa sob sua influência com a intenção de ocultar a origem ilícita dos valores. » Silas Malafaia é alvo da PF e a internet não perdoa; veja os memes O mandado de condução coercitiva na Operação Timóteo provocou a ira do pastor Silas Malafaia.

No dia da condução coercitiva, em seu Twitter, colérico, o pastor publicou mensagens, áudio e vídeo negando as suspeitas da investigação. “Eu sei o poder das trevas”, afirmou em áudio. » Bolsonaro já conversa com pastor Silas Malafaia sobre apoio para disputa presidencial de 2018 O nome da operação é referência a uma passagem do livro Timóteo, integrante da Bíblia Cristã: “Os que querem ficar ricos caem em tentação, em armadilhas e em muitos desejos descontrolados e nocivos, que levam os homens a mergulharem na ruína e na destruição”.