Veja a nota oficial à imprensa A Secretaria de Habitação de Pernambuco (Sechab) informa que sempre manteve e continua mantendo um canal aberto de diálogo com os diversos movimentos sociais.
O atendimento ao grupo responsável pelo protesto, o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto - Brasil (MTST), foi, inclusive, iniciado no momento da ocupação do terreno no bairro do Barro, no sábado (18), quando o secretário da pasta, Bruno Lisboa, esteve no local para conhecer os pleitos dos integrantes e encaminhá-los o mais rápido possível.
O líder da ocupação, Sr.
Severino, junto a uma comitiva também foram atendidos na segunda-feira (20), na sede da Sechab, e outra agenda que havia sido remarcada com o secretário novamente para a data de hoje (22).
Ou seja, todas as providências e negociações que estavam ao alcance do Governo do Estado estavam sendo tomadas, quando a Sechab foi surpreendida com invasão violenta de pessoas ligadas ao MTST, que deixaram funcionários, visitante e transeuntes em situação de pânico, colocando-os em risco ao atirarem pedras, pneus e quebraram vidraças e toda a recepção do órgão.
Uma atitude irresponsável e que não condiz com a atitude de um movimento social.
Em relação às acusações de agressões aos detidos na invasão e depredação de patrimônio público, a Polícia Militar informa que foi acionada para intervir em um ato de vandalismo por parte de integrantes do MTST, no hall de entrada do prédio da Sechab, onde também funcionam o 13º BPM, o Instituto de Criminalística e a Central de Plantões da Capital.
Vidraças da porta de entrada e janelas foram quebradas, sendo necessário medidas de segurança para conter os manifestantes, que atiravam pedras nos policiais e tentavam invadir o prédio.
Diante do quadro, a polícia tentou conter as agressões com disparos de elastômero (balas de borracha).
Em nenhum momento, houve força desproporcional por parte da polícia, tampouco disparos de armas de fogo, como chegou a ser dito.
Dois PMs saíram feridos pelas pedradas e foram levados para o Centro Médico Hospitalar da PMPE. É importante frisar, ainda, que a PM é uma instituição calcada no respeito aos direitos humanos e aos movimentos sociais, tendo em sua estrutura, inclusive, diretorias especializadas nessa atuação.
A PM não permitirá, porém, que a desordem, a violência e a destruição do patrimônio público imperem, quaisquer que sejam as motivações.