Conforme apurou o Indicador Serasa Experian de Demanda das Empresas por Crédito, o ano de 2017 começou com mais empresas buscando crédito.

A alta foi de 6,2% no primeiro mês do ano, quando comparada com janeiro do ano passado, e de 12,6% frente a dezembro/16.

De acordo com os economistas da Serasa Experian, a alta da procura empresarial por crédito em janeiro/17 foi exclusiva das micro e pequenas empresas.

Nas médias e grandes empresas, as quedas interanuais em janeiro/17 ainda foram significativas.

Por isto, não é possível ainda afirmar que a demanda empresarial por crédito tenha entrado, definitivamente, em território positivo.

Nas micro e pequenas empresas, a alta da demanda por crédito foi de 7,1% em janeiro/17 na comparação com janeiro/16.

Todavia, nas médias empresas houve queda interanual de 7,9% em janeiro/17 e, nas grandes empresas o recuo foi de 8,6%, sempre na comparação janeiro/17 vs. janeiro/16.

Todos os setores econômicos pesquisados apresentaram altas na demanda empresarial por crédito no primeiro mês de 2017.

Na indústria, o crescimento foi de 2,0% em janeiro/17; nas empresas comerciais a alta foi de 3,0% e, no setor de serviços, predominante de micro e pequenas empresas, a procura por crédito avançou 10,6% em janeiro/17 na comparação com o mesmo mês do ano passado.

Análise por região O maior crescimento da demanda das empresas por crédito em janeiro/17 ocorreu no sudeste: alta de 9,4% contra janeiro/16.

No Sul o crescimento foi de 4,6%; no Centro-Oeste de 3,9%; no Nordeste de 3,3%; e, no Norte foi de 0,4%.

Nesta segunda, no Recife, o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, defendeu que o país precisa repensar seu setor de refino e de distribuição de combustíveis, para estar preparado para o futuro e para a retomada do crescimento da economia a partir deste ano. “Nós precisamos repensar essa indústria, com os senhores do setor, com a Petrobras, reavaliando sua participação em diversos segmentos. É importante que possamos abrir esse setor, sob uma nova visão de governo, de dar competitividade, transparência nos preços, realismo econômico, transparência na tomada de decisão, como tem sido no MME e também nas empresas, como tem sido dentro da Petrobras e Eletrobras, com a flutuação do preço dos combustíveis dentro da realidade.

Está na hora de se discutir se queremos para o futuro um país autossuficiente ou um com maior equilíbrio no abastecimento de combustíveis”, afirmou Fernando Coelho Filho em seu discurso de abertura, no evento realizado na sede da Federação das Indústrias de Pernambuco (FIEPE).