Do JC Online O secretário estadual de Planejamento e Gestão, Márcio Steffanni, atuou com porta-voz do Governo de Pernambuco e disse na tarde deste sábado (18) que o governador Paulo Câmara, junto com a sua equipe, garantirá a segurança do Carnaval de Pernambuco.

A afirmação foi dada após reunião de monitoramento entre o secretariado e o chefe do Executivo, pela manhã, no Palácio do Campo das Princesas.

Na sexta, o governo do Estado anunciou a troca do comando da Polícia Militar e da Polícia Civil, faltando uma semana para começar o Carnaval, festa que reúne uma multidão nos principais momentos da folia.

LEIA TAMBÉM » Exoneração de comandantes das polícias é publicada no Diário Oficial » Após troca de comandos, secretário defende respostas “duras” a movimentos de PMs “Há um planejamento de equipe.

Não são apenas dois homens, embora eles sejam valorosos, que garantem a segurança de todos os pernambucanos.

Nós temos 21 mil homens ativos na Polícia Militar (PM), 7 mil homens na Polícia Civil que seguirão o protocolo criado em outros anos, nos quais a segurança foi um sucesso”, contou. » Gioia justifica troca na Polícia Civil: “Buscamos investigação mais qualificada” » Chefe da Polícia Civil e comandante da PM são exonerados Na argumentação de Stefanni, os homens que fazem a polícia militar e civil foram “valorizados nos últimos tempos” com reajustes de salário que variaram de 25% a 45%. “Foram R$ 303 milhões apenas para a PM, houve o aumento do Programa de Jornada Extra (PJE) que passou de R$ 120 para R$ 200.

As PJEs eram jornadas de oito horas.

Para se ganhar, R$ 960 era preciso sair oito vezes de casa.

Agora, para ganhar R$ 1 mil serão cinco saídas de casa do policial, o que permitirá a ele passar mais tempo com a sua família”, afirmou. » Paulo Câmara aumenta valor da jornada extra paga aos PMs e policiais civis, às vésperas do carnaval » Paulo Câmara sanciona aumento dos policiais militares, na presença dos comandos da PM e do BM, sem associações e políticos Ao ser questionado sobre a possibilidade de aquartelamento com as esposas dos militares impedindo a saída dos mesmos, o secretário respondeu: “A medida é colocar os homens na rua.

Aquartelamento é cometimento de crime.

Quem comete crime deverá ser levado as bases da Justiça. É importante lembrar que há um pedido de prisão preventiva formulado pelo Ministério Público para as lideranças do movimento, porque é ilegal. É inconstitucional, o que é a maior das ilegalidades”.

Ele estava se referindo aos movimentos liderados por algumas associações de militares e policiais civis.