Estadão Conteúdo - O decano do Supremo Tribunal Federal, ministro Celso de Mello, deu 10 dias para que o presidente Michel Temer (PMDB), o presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM-RJ), além dos presidentes da CCJ e da Comissão Especial da Casa que analisam a PEC da reforma da Previdência, expliquem por que não há estudo atuarial que comprove o alegado déficit da Previdência e por que a PEC não foi pré-aprovada pela Comissão Nacional de Previdência Social.

LEIA TAMBÉM » Relator da reforma da Previdência prevê entrega do relatório em 16 de março » PSB vai sugerir mudanças na reforma da Previdência O ministro solicitou as explicações na tarde desta sexta-feira (17) no âmbito do mandado de segurança impetrado nesta semana por 28 deputados de partidos da oposição (PT, PSOL, PTB e PMB) contrários à proposta do governo Temer que altera a idade e o tempo de contribuição para a aposentadoria.

A ação tramita sob a responsabilidade dos advogados Rudi Cassel, Roberto de Carvalho Santos e Jean P.

Ruzzarin. » Sessão da comissão da reforma da Previdência começa em clima tenso » Maioria dos recifenses não acha reforma da Previdência necessária, diz pesquisa da Nassau O texto da reforma da Previdência foi enviado pelo governo ao Congresso no fim do ano passado e fixa idade mínima de 65 anos para aposentadoria, tanto para homens quanto para mulheres, além de outras mudanças.

A Câmara instalou uma comissão especial para analisar a proposta na semana passada. » Senador do PMDB diz que pontos da reforma da Previdência podem ser alterados » Reeleito, Rodrigo Maia vai priorizar reformas da Previdência e trabalhista No mandado de segurança, os parlamentares da oposição querem uma liminar para suspender o andamento da proposta e pedem anulação de votação da admissibilidade da PEC na Comissão de Constituição e Justiça.

Também querem que o presidente Michel Temer seja obrigado a promover debates no conselho nacional antes de enviar novamente a proposta.