Nos bastidores da Polícia Militar de Pernambuco, o que se ouviu foi que Carlos D’Albuquerque já havia concluído uma etapa importante, uma espécie de missão difícil que recebeu. “O novo comandante da PM Vanildo Maranhão tem um perfil mais operativo, bem recebido pela tropa, além de ser muito adequado para um trabalho de reforço na segurança”, explica uma fonte do Blog.
Nestas avaliações internas, o que se diz é que o processo todo do aumento será muito importante para o futuro da PM. “Ele (Vanildo Maranhão) vai receber a corporação em condições boas para uma retomada de melhoria dos números, inclusive porque várias alterações de procedimento tem sido (e serão) implantadas desde a chegada de Gioia.
Todo o processo reforçou a autoridade do comando”.
Para outras fontes, para o processo de depuração das polícias ficar completo, tudo o sistema de segurança deveria ser mudado, incluindo a substituição do coronel Cunha, comandante do Corpo de Bombeiros, além do coronel Eduardo Pereira, chefe da Cada Militar.
Ainda na PM, uma das avaliações mais ponderadas desataca uma espécie de timming, para uma transição no board que se foi. “Todo movimento paredista traz suas consequências.
Juntando isso, com os índices de criminalidade em alta, chega-se ao momento propício para mudar.
Foi isso que Paulo Câmara fez”.
Caso de Antônio Barros No caso de Antônio Barros, que saiu do comando da Polícia Civil, como ele não teve nada a ver com a greve branca da PM, especula-se mesmo que o problema foram os números modestos no Pacto pela Vida, mesmo depois do reajuste concedido à Polícia Civil. “Pesou contra Antônio Barros o fato de ele ter entrado de férias, justamente no período em que o gozo de férias estava suspenso para todos os servidores da SDS”.