Depois de se reunir, mais uma vez, com as associações militares, na Assembleia Legislativa do Estado, nesta quinta-feira, a bancada de Oposição definiu que vai propor a retirada do caráter de urgência do projeto de reajuste com a argumentação de que, esta iniciativa, poder ajudar a debater melhor a questão do reajuste.

Resta saber se a sociedade quer prolongar esta novela, mantendo um clima de insegurança nas ruas.

Os deputados de oposição vão argumentar, em plenário, que, uma vez que o impacto financeiro do projeto do reajuste da PM só será efetivado na folha de abril, a ser paga em maio, haveria teria tempo de tentar construir o entendimento entre governo e representações sindicais.

Na mesma reunião, também ficou decidido que as associações militares vão apresentar um estudo contestando os números apresentados pelo Governo Paulo Câmara.

Os sindicalistas afirmam que o impacto real é bem inferior ao apresentado pelo Governo Paulo Câmara.

O governo disse que o aumento vai custar, em três parcelas, R$ 300 milhões este ano e outros R$ 600 milhões, em 2018.

Nesta sexta, na TV JC, o secretário Angelo Gioia concede entrevista ao programa Resenha Política, com Ines Andrade, Giovanni Sandes e Jamildo Melo.