Em reunião entre nomes do PSB e o presidente Michel Temer (PMDB), o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), levou ao peemedebista o problema com a segurança pública.
O Estado passa por uma crise na área, com o crescimento dos índices de violência e o debate com a Polícia Militar, que está em “operação padrão” para cobrar reajustes salariais além dos que foram propostos pelo socialista. “Colocamos as preocupações que nós temos com o País, como o atual momento da segurança pública.
Hoje, vários Estados enfrentam problemas com as polícias, os presídios, as drogas e o desemprego.
Coloquei ao presidente que este é um debate nacional.
Precisamos de resultados rápidos. É isto que a população espera de nós”, defendeu Paulo Câmara na reunião com Temer.
LEIA TAMBÉM » Paulo Câmara reclama de “politização” de movimento de PMs e diz que greve seria “irresponsabilidade” » Governo Paulo Câmara abre 43 primeiros processos disciplinares contra quebra de hierarquia na PM O governador, que é vice-presidente nacional do PSB, estava com o presidente da legenda, Carlos Siqueira.
Os dois frisaram na conversa com o presidente que vão defender “bandeiras históricas do partido, como o desenvolvimento social, o combate à pobreza, a universalização da educação”. “Mostramos mais uma vez que vamos colaborar com os projetos fundamentais para o Brasil sair da crise e ajudar os Estados e municípios a voltarem a crescer”, afirmou Paulo Câmara pela assessoria de imprensa após a reunião. » Reajuste da PM: Álvaro Porto diz que população quer mais ação e menos declaração de Paulo Câmara » Insatisfeita com reajuste, associação de PMs quer ampliar operação padrão nos presídios Aliados de Paulo Câmara na bancada socialista na Câmara votaram contra a primeira proposta polêmica de Temer, a emenda constitucional que estabelece um teto para os gastos públicos.
Os parlamentares alegaram que o projeto não havia sido debatido na Casa.
Participaram da reunião a líder do PSB na Câmara, deputada Tereza Cristina (MS); o líder no Senado, Fernando Bezerra Coelho (PE), de grupo divergente de Paulo Câmara; e o vice-governador de São Paulo, Márcio França.