O deputado estadual Romário Dias, conforme era esperado, promove reunião com as associações sindicais para tentar chegar a um acordo, antes de apresentar seu parecer sobre o projeto de lei que trata do reajuste da PM, na CCJ da Alepe, na segunda-feira.
Estão presentes o presidente da ASPRA José Roberto Vieira, o vice presidente da ACS, Nadelson, advogados, o Coronel Heitor, da AME, além do Coronel Josué Limeira, do Clube dos Oficiais.
O encontro começou depois das 15h30.
O Blog de Jamildo apurou que uma das opções discutidas é escalonar, de outra forma, o aumento maior dado aos coronéis. “Tem que tirar dos coronéis”, diz um participante da reunião. “Não haverá espaço para negociação se isto implicar qqualquer aumento de custo.
Fomos ao limite”, diz um auxiliar palaciano.
Os oficiais terão um aumento de 40% na proposta do governo.
A base, de 25%.
No entanto, isto não ocorre por acaso, trata-se de encarreiramento para a formatação de um plano de cargos semelhante ao que ocorre na Polícia Civil, de acordo com os técnicos do governo.
Para apressar o projeto de lei que prevê o reajuste da PM (PLC 1166), na Alepe, o Governo Paulo Câmara operou para que o tema fosse discutido em três comissões quase que paralelamente.
Como todos os projetos que chegam à Casa precisam passar, primeiro, pela Comissão de Constituição, Legislação e Justiça (CCLJ) da Assembleia Legislativa de Pernambuco, responsável, entre outras competências, por decidir sobre a constitucionalidade dos projetos de lei que tramitam no Parlamento, o governo manobrou para que a reunião da CCJ fosse antecipada de terça-feira para segunda-feira da semana que vem.
Com esta situação criada, o relator na CCJ, deputado Romário Dias, pode apresentar seu parecer já na segunda-feira.
Inicialmente, a CCJ tinha reunião marcada no mesmo horário e dia da Comissão de Administração, onde o relator é o deputado Tony Gel, do PMDB.
Neste caso, depois de passar pela CCJ, o projeto recebe parecer da Administração na terça.
O terceiro parecer para a aprovação do projeto precisa ser dado na comissão de Finanças, que se reune na quarta-feira, mas ainda não tem relator escolhido, até aqui.
Se tudo der certo, conforme o cronograma montado pela situação, o projeto de lei da PM pode ser votado em plenário na quarta-feira de tarde ou no mais tardar na manhã de quinta-feira.
A oposição está avaliando se apresenta emendas.
Pode não fazer emendas, uma vez que o governo tem maioria nas comissões e pode rejeitar todas.