A Polícia Federal concluiu o inquérito da Operação Eficiência e indiciou nessa terça-feira (7) doze pessoas, entre elas o empresário Eike Batista e o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral (PMDB).

As acusações foram por lavagem de dinheiro, corrupção ativa e passiva e organização criminosa.

Eike, que já foi o homem mais rico do Brasil, teria pago US$ 16,5 milhões em troca de benefícios a seus negócios no esquema que seria liderado por Cabral.

Os acusados estão presos em Bangu, no Rio de Janeiro.

LEIA TAMBÉM » Eike chega para depor na PF, mas deve permanecer calado » Semana de Eike na prisão foi ‘na humildade’ » Advogado de Eike Batista descarta delação O empresário foi chamado a depor nesta quarta-feira (9), na Delegacia de Combate ao Crime Organizado e Desvio de Recursos.

Além dele, vão prestar depoimento os acusados Álvaro Novis, Ary Ferreira Filho, Francisco de Assis, Flávio Godinho Hudson Braga, preso na Operação Calicute, que levou Cabral à cadeia.

Em documento entregue à Justiça na última segunda-feira (6), os procuradores da força-tarefa da Lava Jato no Rio defenderam que Eike continue em prisão preventiva. * Com informações do Estadão Conteúdo e da Folha de S.

Paulo