Agência Brasil - O presidente Michel Temer dará posse aos novos ministros do seu governo nesta sexta-feira (3).

Após as eleições na Câmara e no Senado, que Temer havia se comprometido a não interferir, o governo anunciou no fim da tarde desta quinta-feira (2) uma série de alterações na Esplanada dos Ministérios que cria duas pastas e altera as atribuições de outras duas.

O deputado Antônio Imbassahy (PSDB-BA) foi confirmado ministro da Secretaria de Governo, dois meses após a saída de Geddel Vieira Lima (PMDB-BA).

Geddel saiu depois de polêmica envolvendo o ex-ministro da Cultura Marcelo Calero, que o acusou de tentar influenciar no processo de liberação de um edifício em Salvador.

A nomeação de Imbassahy era aguardada desde o mês de dezembro, mas o governo preferiu aguardar o pleito que decidiu os comandos do Congresso Nacional para não ser acusado de interferir nas disputas.

O peemedebista Eunício Oliveira (CE) assumiu a presidência do Senado e o atual presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM-RJ) foi reeleito para o cargo.

LEIA TAMBÉM » Citado na Lava Jato, Moreira Franco ganha foro privilegiado como novo ministro » Mensagem de Temer reforça apelo por reformas defendidas por Maia » Temer vê 2017 com boas notícias na economia e diz que País vive ‘reerguimento’ Nomeação de Imbassahy para Secretaria de Governo era aguardada desde dezembro (Foto: Marcelo Camargo/ABr) A cerimônia de posse está marcada para as 11h (horário de Brasília), no Palácio do Planalto.

Até agora secretário-executivo do Programa de Parceria de Investimentos (PPI), Wellington Moreira Franco comandará a Secretaria-Geral da Presidência.

Segundo o governo, Moreira Franco vai continuar tendo à frente as atividades do PPI, mas também acumulará funções como a chefia da Secretaria Especial de Comunicação Social e o Cerimonial da Presidência. » Ministro sugere que Temer será lembrado por garantir investimentos hídricos ao Nordeste » Retrato oficial de Temer é alvo de piada na internet » Michel Temer ‘fatia’ cargos para conseguir apoio As mudanças envolvem também a criação do Ministério dos Direitos Humanos, que será ocupado pela desembargadora Luislinda Valois.

Os três serão empossados por Temer nesta sexta-feira.

Com a minirreforma ministerial, o governo de Michel Temer passa a ter 28 ministros.

Quando assumiu a Presidência, ainda interinamente, Temer havia reduzido o número de pastas de 32 para 25.

Depois, com a recriação do ministério da Cultura, passou a contar com 26 auxiliares em seu primeiro escalão.

Nesta quinta-feira (2), o Planalto também anunciou a ampliação das atribuições do Ministério da Justiça e da Cidadania, que passa a se chamar Ministério da Justiça e da Segurança Pública com o objetivo de reforçar o combate à criminalidade.