O edital para a licitação que vai escolher a empresa que vai fazer o estudo de qual é o modelo de administração da Arena de Pernambuco será lançado nesta sexta-feira (3), segundo o Governo do Estado.
As empresas interessadas desta vez deverão apresentar as propostas até 24 de fevereiro, às 17h, e terão seis meses para entregar o material após a homologação e a publicação do nome da escolhida no Diário Oficial.
O processo lançado em novembro foi cancelado depois que o Tribunal de Contas do Estado (TCE-PE) suspendeu a licitação e pediu a revisão do documento.
LEIA TAMBÉM » Cartel na Arena de Pernambuco é investigado pelo Cade » Mesmo com aportes do Estado, Arena Pernambuco dá prejuízo de R$ 10 milhões em 2015 » Governo assume Arena Pernambuco, mas não vai pagar multa e pretende procurar parceria Com o custo máximo de R$ 2,2 milhões, a empresa deverá elaborar um estudo de viabilidade técnica, ambiental, econômico-financeiro e jurídico da Arena de Pernambuco.
O objetivo é mostrar qual é a forma mais barata para o governo na operação do estádio: concessão simples, parceria público-privada ou outro modelo.
Essa licitação seguirá o seguirá o modelo de Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI), o mesmo da que foi cancelada.
Isso quer dizer que o valor será pago pela empresa que vencer a licitação final que definirá a gestora do equipamento.
Além de fazer o estudo, a empresa que vencer essa licitação deverá elaborar o edital para a escolha da administradora da Arena de Pernambuco. » Para reverter prejuízo, Felipe Carreras promete jogos dos três times locais na Arena Pernambuco » Custo da Arena de Pernambuco subiu 18 vezes » Quem vai assumir a Arena Pernambuco nessas condições?
O Governo de Pernambuco rescindiu o contrato com a Odebrecht no projeto da Arena em março do ano passado.
O equipamento, que custou R$ 479 milhões e foi entregue em junho de 2013, se transformou em um problema para os cofres públicos porque as receitas projetadas não se confirmaram.
No estudo solicitado pelo Estado à Fundação Getúlio Vargas (FGV) para solicitar revisão contratual, constatou-se que o governo gastou R$ 75 milhões a mais do que o projetado na Arena.