Agência Brasil - O presidente da Petrobras, Pedro Parente, declarou nesta quarta-feira (1º) que a privatização não está na agenda da estatal.

Ele disse ainda que não tem previsão para deixar o cargo.

As declarações foram feitas em palestra para um público de investidores, durante a Conferência de Investimentos da América Latina 2017, na capital paulista.

LEIA TAMBÉM » TCU discute venda de ativos da Petrobras » Liminar suspende venda da Petroquímica Suape e da Citepe “A Petrobras é muito querida, a sociedade tem muito orgulho, pelo seu desenvolvimento tecnológico.

Fomos capazes de vencer desafios, chegar em águas profundas, o que ninguém acreditava.

No contexto em que a sociedade não quer ou não está madura, [a privatização] não faz parte da nossa agenda”, afirmou Parente.

Permanência no cargo Parente disse que não tem prazo para deixar a presidência da estatal, que ocupa desde maio de 2016. “No que depende de mim, não tenho prazo para sair.

Estou comprometido, junto com a diretoria e o conselho, com a Petrobras em fazer o que tem que ser feito.” Na avaliação do executivo, o mercado financeiro reconheceu o empenho feito com o plano de trabalho da companhia.

Segundo Parente, os resultados positivos trouxeram retorno para os acionistas, tanto no preço das ações da Petrobras quanto nos investimentos em renda fixa.

Desalavancagem A empresa definiu como uma das prioridades a meta de desalavancagem (redução do endividamento) para 2,5 vezes em 2018.

A empresa havia divulgado, anteriormente, que essa meta seria para 2020, mas houve uma antecipação de três anos. » Juiz decide que pagamento de propina na Petrobras não é dano ao erário » Parente diz que paralisações sindicais não podem afetar metas da Petrobras Além do equilíbrio financeiro, a companhia traz como prioridade reduzir em 36% o total de acidentes com e sem afastamento de funcionários. “Não vamos atingir a nossa meta financeira com risco aos colaboradores, para o meio ambiente”, disse Parente.