Após uma divisão entre os nomes do partido, a bancada do PT na Câmara decidiu nesta terça-feira (31) que vai apoiar a candidatura de André Figueiredo (PDT-CE) à presidência da Casa, se unindo aos partidos de oposição ao governo Michel Temer (PMDB).
Uma corrente defendia o apoio a Rodrigo Maia (DEM-RJ), atual presidente, por um espaço na Mesa Diretora, mas isso provocou uma reação negativa na militância.
LEIA TAMBÉM » Deputados recorrem ao Supremo para barrar eleição na Câmara » Deputado do PSL entra com mandado de segurança no STF contra Maia A estratégia agora será buscar partidos como o próprio PDT, o PCdoB, a Rede e o PSOL para formar um bloco e conseguir o cargo. “Infelizmente, a Constituição brasileira também prevê a formação e blocos, o que desvirtua essa proporcionalidade e desvirtua a força do voto popular,que nos deu a segunda maior bancada.
Mas nós vamos constituir o bloco com a minoria e queremos estar na luta para que seja respeitado, porque o regimento interno garante à minoria a participação na mesa”, afirmou o líder do PT na Câmara, Carlos Zarattini (PT-SP). » Mesmo com candidatura de Júlio Delgado, PSB mantém apoio a Maia » Silvio Costa sugere slogan a Danilo Cabral: “a ausência que faz a diferença” Sobre o voto contrário a Rodrigo Maia, justificou: “Por uma presidência (da Câmara) que respeite o regimento interno, os espaços dos partidos, onde o povo possa vir e ocupar as galerias, porque isso aqui é a casa do povo”.
O presidente nacional do partido, Rui Falcão, se posicionou contra o democrata.
A eleição será na quinta-feira (2).
André Figueiredo foi ministro das Comunicações de Dilma Rousseff (PT) no segundo mandato da petista, até o afastamento da petista durante o processo de impeachment.
Ele também foi secretário-executivo do Ministério do Trabalho e Emprego no governo Lula (PT) de 2007 a 2010.
O parlamentar está no quarto mandato como deputado federal pelo PDT do Ceará.