O empresário Eike Batista, que foi preso nesta segunda-feira (30) no Rio de Janeiro, deverá depor na tarde desta terça-feira (31) na sede da Superintendência da Polícia Federal (PF), no centro da cidade.
Ele deverá deixar o Complexo Penitenciário de Gericinó (Bangu) no início da tarde e iniciar seu depoimento por volta das 15h.
LEIA TAMBÉM » “A Lava Jato está passando o Brasil a limpo”, diz Eike Batista » Eike Batista é preso ao desembarcar de avião no Brasil O empresário, que está preso preventivamente acusado de pagar propina ao ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral para se beneficiar com contratos públicos, será ouvido pela Delegacia de Combate a Corrupção e Crimes Financeiros (Delecor).
A operação para prender Eike Batista e mais oito pessoas foi desencadeada no último dia 26, mas como o empresário estava em Nova Iorque, ele foi considerado foragido. » Caçado pela Lava Jato, Eike Batista é candidato a delator » Amigo de políticos, Eike foi ícone da ascensão da economia Eike retornou ao Brasil ontem e foi preso ao desembarcar no Aeroporto Internacional Tom Jobim/Galeão.
O empresário foi inicialmente encaminhado para o presídio Ary Franco e, depois de duas horas, transferido para a penitenciária Bandeira Stampa (Bangu 9), no complexo de Bangu.
PRISÃO O secretário de Estado de Administração Penitenciária do Rio, Erir Ribeiro Costa Filho, pediu à Justiça que Eike Batista fosse transferido do presídio Ary Franco (zona norte do Rio), para onde foi encaminhado num primeiro momento.
O pedido foi feito “a fim de que seja resguardada sua integridade física”.
Posteriormente, ele foi levado para a Penitenciária Bandeira Stampa (zona oeste), conhecida como Bangu 9, na tarde desta segunda. » Eike pagou propina a Cabral por meio de falsa venda de mina de ouro » Operação que determina prisão de Eike mira pagamentos de propinas a Cabral “Tal medida se faz necessária uma vez que o presídio Ary Franco também custodia presos ligados a facções criminosas.
Informo ainda que, esta secretaria já vem adotando medidas idênticas com internos presos pela Polícia Federal em operações contra corrupção”, diz Costa Filho em petição enviada à 7ª Vara Criminal Federal do Rio.