Estadão Conteúdo - O advogado do empresário Eike Batista, preso na Operação Eficiência, desdobramento da Lava Jato, disse nesta terça-feira (31) que “a princípio não há possibilidade de delação”.

A declaração foi dada por Fernando Martins, assim que o defensor chegou à sede da Polícia Federal no Rio de Janeiro, por volta das 14h10 (horário do Rio), para acompanhar o depoimento de Eike.

Antes de embarcar para o Brasil, Eike sinalizou em entrevistas que pretende colaborar com as investigações, ao afirmar que vai mostrar “como as coisas são”.

Martins chegou a dizer na segunda-feira que ainda não tinha uma estratégia de defesa definida.

Caso o empresário opte por uma delação premiada, terá que negociar com o Ministério Público Federal (MPF).

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O empresário está preso no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na zona oeste do Rio.

Esse será o primeiro depoimento de Eike desde que foi preso nesta segunda-feira (30), após ser considerado foragido por quatro dias.

O mandado de prisão preventiva deveria ter sido cumprido na quinta-feira (26), mas o empresário estava em Nova Iorque para reuniões de negócios.

A autorização para o depoimento foi dada pela juíza Débora Valle de Brito, substituta da 7ª Vara Federal.