Reduzir os custos da gestão é o que defende a deputada Priscila Krause (DEM), integrante da Comissão de Finanças, Orçamento e Tributação da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), para evitar problemas orçamentários.

A democrata divulgou um balanço fiscal prévio das contas do Estado - o oficial será consolidado até esta segunda-feira (30) pela equipe de Paulo Câmara (PSB).

De acordo com as contas da parlamentar, os gastos com a folha de pessoal praticamente absorveram toda a receita extra orçamentária.

A arrecadação aumentou R$ 20,8 bilhões em 2016 em relação ao ano anterior, um crescimento de 6,13%.

As despesas com pessoal calculadas pelo gabinete de Priscila Krause foram de R$ 13,4 bilhões no ano passado, enquanto em 2015 foram de R$ 12,15 bilhões.

LEIA TAMBÉM » Arrecadação em 2016 soma R$ 1,289 trilhão, menor valor para um ano desde 2010 » Lupércio assume Olinda após 16 anos de PCdoB com missão de melhorar arrecadação e serviços “O caminho é repactuar o tamanho da máquina, até porque estamos vivendo com uma dependência de receitas extras, como a venda da folha e a repatriação, mas e se 2017 não oferecer essas oportunidades?”, questionou.

De acordo com Priscila Krause, a arrecadação aumentou pelo reajuste de impostos: 29,34% no IPVA, 20,05% no ICD e 13,31%.

Segundo o balanço prévio, o ICMS teve crescimento de 5,38%, abaixo da inflação, passando de R$ 12,68 bilhões em 2015 para R$ 13,36 bilhões. “O custo da máquina governamental está sendo diretamente financiada pela contribuição cada vez maior do contribuinte, deixando de lado investimentos em obras e ações em programas sociais”, pontuou.