Em defesa do governador Paulo Câmara (PSB), o deputado federal Danilo Cabral (PSB) rebateu as críticas do senador Armando Monteiro Neto (PTB) sobre o Pacto pela Vida. “Não há, no Brasil, experiência que tenha apresentado nos últimos dez anos resultados mais expressivos do que o Pacto pela Vida”, disse o parlamentar socialista.
LEIA TAMBÉM » Silvio Costa sugere slogan a Danilo Cabral: “a ausência que faz a diferença” Após as acusações do opositor de que há uma “ausência” de Paulo Câmara na condução da política de segurança, Danilo Cabral respondeu que ele exerce a liderança. “Foi essa mesma liderança que permitiu que Pernambuco mantivesse o equilíbrio fiscal, pagando os servidores rigorosamente em dia e fazendo investimentos”, disse. “Quem tem déficit de liderança é Armando.
Só é senador porque ganhou o mandato de presente do ex-governador Eduardo Campos.” » Armando Monteiro Neto responsabiliza diretamente Paulo Câmara pelos problemas do Pacto pela Vida » Em resposta a Armando, Isaltino diz que Estado é bem cuidado por Paulo Câmara Danilo Cabral reconheceu que o programa não tem atingido os mesmos resultados nos últimos anos, mas atribuiu a culpa à crise econômica.
Ele frisou que o Produto Interno Bruto (PIB) de 2014, ano que o Pacto pela Vida começou a apresentar resultados negativos, ficou estagnado em 0,1% em relação a 2013. “A crise econômica tem efeito na segurança a partir do momento em que a situação de vulnerabilidade da população aumenta, com o crescimento do nível de desemprego, mas também em função da redução da capacidade de investimento do Estado”, argumentou.
Danilo Cabral frisou que só no Complexo de Suape foram demitidas mais de 50 mil pessoas. “Armando conhece muito bem os efeitos da crise e do desemprego.
Desafio ele a mostrar um emprego que ele tenha gerado em Pernambuco como ministro do governo Dilma”, disparou. » Ex-assessor de Eduardo critica duramente Ratton: “Ele não é pai, mãe ou mentor do Pacto pela Vida” O deputado garantiu ainda que a metodologia do Pacto pela Vida é a mesma desde o início, apesar das críticas. “Há um diagnóstico preciso das causas da criminalidade, são aplicadas ações eficazes, mas, a partir de 2014, não tivemos mais condições de manter o ritmo de atuação, por causa dos efeitos da crise econômica”, repetiu.