Sem tribuna no recesso, o deputado estadual Edilson Silva (PSOL) está aproveitando para, como sempre, polemizar nas redes sociais.
Nesta quarta-feira (25), seu “alvo” foi o ministro Ives Granda da Silva Martins Filho, ministro do Tribunal Superior do Trabalho e atual presidente do ramo trabalhista do Poder Judiciário.
Os adjetivos usados por Edilson contra o magistrado foram duros (não se sabe se apenas valendo-se da imunidade parlamentar?). “Ives Gandra Filho, cotado para ministro do STF, não é só machista, homofóbico, teórico do patriarcado, fundamentalista liberal em assuntos de economia.
Desculpem, mas um sujeito com estas credenciais só pode ser um psicopata”, disse o deputado.
Além da acusação de Edilson de possível psicopatia contra o ministro, o deputado quer “uma oposição republicana e gigante contra sua indicação” para ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).
A “rejeição” de Edilson é motivada por posições ditas “conservadoras” do magistrado, como defender a reforma trabalhista e ser ligado à Igreja Católica (inclusive membro da Opus Dei).
O magistrado é filho de um amigo de mais de 40 anos do presidente Temer, o tributarista e advogado Ives Granda.
Ives Gandra Filho é o nome mais citado para ser indicado para a vaga aberta no STF com a morte do ministro Teori.
Ainda existe a possibilidade do ministro indicado herdar a relatoria da Lava Jato, dado que o STF ainda não decidiu por uma solução da questão.
A indicação cabe à Temer.
Não se sabe se o magistrado teve conhecimento das “avaliações” feitas pelo representante do PSOL.
Os “alvos” pernambucanos do deputado normalmente deixam Edilson “falando sozinho”.