Sem alarde, o novo procurador geral de Justiça, Francisco Dirceu Barros, não deixou seu antecessor na chefia do Ministério Público do Estado (MPPE) desamparado.
O novo chefe do MPPE nomeou Carlos Guerra como Coordenador do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça com Atuação na Tutela de Fundações e Entidades de Interesse Social.
O ex-procurador vai cuidar da fiscalização das fundações privadas no Estado de Pernambuco.
Carlos Guerra foi preterido pela classe, sendo a primeira vez na história que um procurador geral de Justiça não foi reconduzido.
Abertas as urnas, ficou em quarto na lista.
Com o novo cargo, mantém alguns privilégios, como um gabinete, celular funcional e verba indenizatória pela função de coordenador.
Outro nomeado por Francisco Dirceu Barros foi o também ex-procurador Aguinaldo Fenelon, que vai ser diretor da Escola Superior do MPPE.
Fenelon foi o grande “padrinho” da nomeação de Dirceu pelo governador Paulo Câmara (PSB).
Apesar da nomeação de Dirceu Barros ter saído após intensas articulações políticas, o novo chefe do MPPE fez questão de usar uma rede social, neste fim de semana, para dizer que o governador não foi o “grande responsável” pela sua escolha. “Não deixar de agradecer a Deus, o grande responsável por eu estar agora vivendo um momento tão especial na minha vida”, disse Dirceu Barros, o promotor em Garanhuns que vai gerir o MPPE até dezembro de 2018.