O líder do PT no Senado, Humberto Costa, que periga perder o mandato nas eleições de 2018, promete viajar ainda mais pelo Estado este ano.

A desculpa é a previsão da votação de reformas como a da Previdência e Trabalhista.

O senador diz que, em 2017, deverá intensificar as agendas em Pernambuco. “Para fortalecer essa luta contra a ameaça iminente de perda dos direitos fundamentais dos trabalhadores brasileiros”. “No ano passado, a democracia sofreu um golpe muito duro com a saída de Dilma Rousseff da Presidência da República.

Entraram pela porta de trás e estão tentando implementar um projeto que nunca passaria pelo crivo das urnas. É um projeto que penaliza os trabalhadores, a classe média e mantém os privilégios dos mais ricos.

Por isso, mais do que nunca é preciso ir às ruas, conversar com a população no maior número possível de cidades e alertar sobre o que está em jogo no governo Temer”, afirmou o senador.

Em 2016, o senador visitou 57 cidades e percorreu todas as regiões do Estado: Região Metropolitana, Zona da Mata e Sertão, num total de 15 mil quilômetros. “Temos tido a preocupação de estar em constante diálogo com a população, indo aos municípios, buscando soluções para os problemas da população.

Mas, em 2017, vamos estar ainda mais juntos, ampliando e fortalecendo a luta para que não haja mais retrocessos.

No Senado, estamos na tribuna denunciando os abusos desse governo ilegítimo.

No Estado, vamos ampliar ainda mais as atividades debatendo todos os assuntos com a população”, afirmou o senador.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu aval ao PT na Câmara para negociar cargos na Mesa Diretora em troca de apoio à reeleição de Rodrigo Maia (DEM-RJ) à presidência da Câmara.

Segundo interlocutores, Lula considera ser mais importante o partido não ficar de fora do comando da Casa nos próximos dois anos, como aconteceu na eleição do deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) em 2015, quando a sigla lançou Arlindo Chinaglia (PT-SP) e ficou sem cargo.

De acordo com interlocutores do deputado do DEM, ele vai propor um “acordo de cavalheiros” a Lula em troca do apoio.

Além da Segunda-Secretaria da Casa, Maia vai prometer compensar a sigla na divisão das comissões especiais da Câmara.