Pedindo mais celeridade na organização das eleições suplementares para a Prefeitura de Ipojuca, moradores da cidade onde fica a Refinaria Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife, voltaram a protestar neste domingo (15).
O grupo organizou uma carreata saindo do centro do município e circulando pelas principais áreas com veículos adesivados com a frase: “Ipojuca merece respeito.
Alô, TRE-PE, queremos eleição já”.
A carreata saiu por volta das 9h da Avenida Francisco Alves de Souza, passando pelas principais vias da área central da cidade.
Depois, foi pela PE-60 para o distrito de Camela, seguindo de lá para a Praia de Serrambi, pela PE-51. À tarde, o protesto vai para Porto de Galinhas e Nossa Senhora do Ó.
LEIA TAMBÉM » Protesto tem confusão e Prefeitura de Ipojuca é desocupada » Prefeito interino de Ipojuca diz que há fundo político em protesto » Confusão marca eleição do presidente da Câmara de Ipojuca, que assume a cidade O Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) marcou para 24 de janeiro a sessão do pleno que definirá os detalhes do pleito, que deve ser em abril.
Pedindo um prazo menor, no último dia (6), o grupo ocupou por três horas o prédio da prefeitura, em protesto que acabou em confusão.
Também houve tumulto no dia 1º, quando Irmão Ricardo venceu o vereador Alberico da Cobal (PMDB), sendo eleito presidente da Câmara Municipal e, por isso, também prefeito interino.
O evangélico é aliado do ex-prefeito Carlos Santana (PSDB), derrotado em outubro. » Célia, esposa de Romero Sales, será a candidata à Prefeitura de Ipojuca » Carlos Santana tenta último recurso ao TSE para tomar posse » Simone Santana, esposa de Carlos Santana, não será candidata em hipótese alguma O candidato mais votado, Romero Sales (PTB), não pôde assumir por ter sido impugnado pela Justiça Eleitoral.
O petebista foi condenado por improbidade administrativa quando era vereador, acusado de usar uma viagem que seria de capacitação para os parlamentares para fazer turismo.
Com a previsão de novas eleições, Romero Sales já anunciou o nome da esposa, a servidora pública Célia Sales (PTB), para disputar no seu lugar.
Carlos Santana, por outro lado, ainda tenta no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em processo que deve chegar ao Supremo Tribunal Federal (STF), um último recurso para tomar posse, por ter sido o segundo mais votado.
A defesa do tucano argumenta que os votos de Sales, que já disputou com a candidatura sub judice, seriam nulos.