Com a Operação Cui Bono?, deflagrada a partir do conteúdo de mensagens de um celular antigo do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a avaliação de políticos e empresários consultados pelo jornal Folha de S.

Paulo é de que aumentou a pressão para que ele faça um acordo de colaboração premiada e minimize os seus problemas.

O peemedebista está preso há quase três meses pela Lava Jato.

Segundo o jornal, a operação dessa sexta-feira (13) levou a duas conclusões: a primeira de que Eduardo Cunha tem informações sobre o primeiro escalão da equipe econômica, o Congresso e o governo federal e a segunda de que ele deve dar mais celeridade a uma colaboração.

LEIA TAMBÉM » PMDB foi beneficiário do esquema de corrupção na Caixa, diz investigação » Ex-ministro e alvo de operação, Geddel mantém influência na gestão Temer Como o deputado cassado é considerado estrategista, pessoas próximas a ele afirmam que o conteúdo das mensagens encontradas pela Polícia Federal seria para dar pistas.

Essas informações recentes a que os investigadores tiveram acesso são justamente o que levou à teoria de que Cunha deve delatar mais rápido, já que, para isso, ele não pode se tornar uma peça desnecessária. » Ex-ministro Geddel Vieira é alvo da PF em operação contra fraude na Caixa » Operação da PF mira também deputado do PMDB irmão de Geddel A Cui Bono? coloca o partido do governo Temer, PMDB, como suposto favorecido pelo esquema de corrupção na Caixa Econômica Federal envolvendo o ex-ministro Geddel Vieira Lima e o próprio Cunha.

A investigação é de um esquema de fraudes na liberação de créditos junto ao banco que teria ocorrido pelo menos entre 2011 e 2013, mas colocou para o centro da apuração os setores frigorífico, imobiliário e de concessionárias de rodovias.