Segundo mais votado mas escolhido pelos promotores governador Paulo Câmara (PSB) para ser procurador-geral de Justiça de Pernambuco, Francisco Dirceu Barros assumiu a chefia do Ministério Público para o biênio 2017-2019 nesta sexta-feira (13).
Dirceu é ligado ao seu antecessor Carlos Guerra.
Em seu discurso, Dirceu falou em economia de recursos. “Há um futuro que devemos construir e expectativas sociais legítimas a cumprir.
Todos serão chamados a colaborar com a construção de um Ministério Público independente, democrático e dando o exemplo na austeridade com os recursos”, afirmou o novo procurador-geral.
LEIA TAMBÉM » Paulo Câmara escolhe Francisco Dirceu Barros como procurador-geral de Justiça Ao transmitir o cargo, Carlos Guerra também frisou as dificuldades econômicas. “Quando assumi, em 2015, a gente não tinha noção dessa crise, um tsunami que se abateu sobre o nosso barco, que precisou de reparos”, disse.
Apesar de Dirceu ter sido escolhido por Paulo Câmara, o mais votado foi José Paulo Cavalcanti, da Central de Inquéritos e ex-integrante da Corregedoria do MPPE, representando a oposição.
Em terceiro, também pela oposição, ficou Charles Hamilton dos Santos.
A tradição inaugurada por Miguel Arraes (PSB) era de nomear o de votação mais expressiva. » Oposição vence eleição no MPPE.
José Paulo Cavalcanti Xavier Filho lidera lista tríplice Natural do Crato, Ceará, Dirceu tomou posse como promotor de Justiça em 30 de setembro de 1999, na Comarca de Exu.
Passou como titular ou por cumulação pelos municípios de Correntes, Moreilândia, Ouricuri, Trindade, Bodocó, Panelas, Águas Belas, Lagoa do Ouro, Angelim, Jurema, Bom Conselho e Garanhuns.
Até virar procurador-geral era o 2º promotor de Justiça Criminal de Garanhuns e coordena a sede das Promotorias de Justiça de Garanhuns.
Dirceu O novo procurador-geral de Justiça provocou polêmica após um áudio em que defendia alternativas para a provável perda do auxílio-moradia por integrantes do Ministério Público se espalhar.
O novo procurador-geral chegou a ser criticado pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), ao que respondeu que aquela não era uma opção pessoal, e sim de muitos nomes do órgão, que, na opinião dele, tinha uma defasagem salarial muito grande.
Em seguida, afirmou que havia uma “imprensa ruim” contra eles.