Diante da crise na segurança pública em Pernambuco, João Campos, chefe de gabinete do governador Paulo Câmara e filho do ex-governador Eduardo Campos, ambos socialistas, saiu em defesa do Pacto pela Vida.

O programa para reduzir o índice de homicídios foi implantado no primeiro ano de gestão do pai dele, mas vem apresentando resultados negativos desde 2013. “Acredito no Pacto pela Vida, é um exemplo de política pública que deu certo.

Já salvamos 11 mil vidas de 2007 até outubro de 2016.

Não tem como dizer que essa é uma política que não da certo”, afirmou em entrevista ao programa Resenha Política. “O aumento da violência não é privilégio de Pernambuco.

Eu me pergunto se não tivesse um Pacto pela Vida aqui.” LEIA TAMBÉM » Filho de Eduardo Campos defende candidatura própria do PSB em 2018 » “Eu tenho a consciência muito tranquila da vida que meu pai levou”, diz filho de Eduardo Campos sobre investigações » João Campos dá nota “entre cinco e seis” para governo Temer Além do aumento do número de homicídios, o Estado enfrenta agora a operação padrão da Polícia Militar.

Para pressionar o governador por um plano de reajustes até 2018, os PMs não estão cumprindo o Programa de Jornadas Extras de Segurança, o PJES, reduzindo o efetivo nas ruas. “Há, sim, um movimento político por trás disso”, afirmou João Campos. » Assista à entrevista completa: Citando os investimentos na área, de R$ 2,9 bilhões em 2015 e R$ 3,5 bilhões em 2016, com previsão de aumentar em R$ 180 milhões este ano, um crescimento bem menor do que o do ano passado, o chefe de gabinete de Paulo Câmara garantiu ainda que segurança pública é uma prioridade para governo. “Mesmo em tempo de crise, o governo está cortando em outras áreas para priorizar saúde, educação e segurança”, defendeu.