O presidente do Sindaçúcar de Pernambuco critica o aumento do Diesel, anunciado pela Petrobras e chama a atenção para as ações construtivas dos Ministérios das Minas e Energia e Agricultura que veem trabalhando na linha de buscar um equilíbrio entre os combustíveis.
O aumento do Diesel foi anunciado na última quinta-feira pela Petrobras e já começa a valer a partir dessa sexta-feira (6). “Essa política da Petrobras está incompleta.
Se o barril sobe internacionalmente os impactos não são apenas no diesel.
A Petrobras vem recuperando renda dos derivados de petróleo e parece desconhecer o esforço de revitalização dos biocombustíveis”.
Para Renato Cunha, essa medida de aumento do diesel desestimula a competitividade do etanol e traz elevação de custos para o agronegócio nos produtos agrícola para o consumidor.
Segundo ele, o Ministério da Fazenda está com débitos e taxação de PIS e COFINS no etanol e em outros produtos estratégicos – taxações sempre superpostas e recessivas.
Ele diz que esse não é o compromisso de um Governo de diálogo com a produção.
E que desse jeito a política de precificação só aumenta as já concentradas margens na distribuição e impõe grave solução de continuidade. “Vao querer ter mais produção de etanol num passe de mágica?
Estão impingindo déficits para a nossa produção.
Ainda mais no Nordeste que é grave a preocupação com as adversidades dos efeitos de mudanças climáticas”, ressalta Renato Cunha.