Após Camaragibe ficar cinco dias sem coleta adequada de lixo, a nova gestão, de Demóstenes Meira (PTB), assinou nesta sexta-feira (6) um termo de contrato emergencial para retomar o serviço enquanto não é feita uma nova licitação.
De acordo com a gestão, os veículos começaram a rodar a cidade no início da tarde.
O novo contrato é de 90 dias, por R$ 2.724.298,49, com a empresa Bandeira e Castro.
LEIA TAMBÉM » Sem orçamento, prefeitura cancela contrato e Camaragibe fica cheia de lixo O acordo anterior, com a Locar, tinha validade de um ano, a partir de maio do ano passado.
A prefeitura teria que pagar R$ 20.362.846,68, mas, segundo a Lei de Diretrizes Orçamentárias aprovada para 2017, a Secretaria de Serviços Públicos e Infraestrutura só pode gastar R$ 11,5 milhões. » MPF recomenda restabelecimento do serviço de saúde em Camaragibe » TCE julga ilegais contratações temporárias da prefeitura de Camaragibe » MPPE investiga denúncias de demissões em Camaragibe após prefeito perder eleições No dia em que assumiu, a segunda-feira (2), o responsável pela pasta, Silvano Jackson, enviou um ofício à Locar informando que não poderia fazer o pagamento.
Houve, então, um rompimento bilateral de contrato, que não rende multas.
Nem a prefeitura nem o Portal da Transparência informaram o valor pago até então à empresa.
Desde o início da semana, a coleta estava sendo realizada de forma improvisada, deixando muito lixo acumulado nas ruas da cidade.
O secretário de Defesa Social, Roberto Ferraz, disponibilizou 30 trabalhadores da Defesa Civil para recolher o lixo em dois caminhões-caçamba da prefeitura.