Enquanto em outras cidades os prefeitos iniciaram a gestão este ano com cortes de secretarias e cargos comissionados, em Paulista, Junior Matuto (PSB) adiou para fevereiro as mudanças na estrutura da sua gestão no segundo mandato.

O socialista manteve, além disso, quase todos os secretários.

As únicas mudanças foram na pasta de Administração, que passou a ter como chefe Alessandro Correia, atual presidente do Instituto de Previdência Municipal (Previ-Paulista).

Correia vai acumular as duas funções.

Outra mudança será na Secretaria de Controle Urbano, que passa a ter o vereador eleito Robertinho (PCdoB) no comando.

Matuto adiantou que pretende ficar com cerca de 14 secretarias.

Hoje são 21 pastas, além da chefia de gabinete.

LEIA TAMBÉM » Piroca consegue entrar de última hora e assume como vereador de Paulista » Júnior Matuto assume novo mandato prometendo acelerar » Júnior Matuto assume segundo mandato em Paulista Em tempo de crise e necessidade de ajuste, o prefeito também quer reduzir os cargos comissionados, mas não adiantou a quantidade.

Inicialmente, Matuto determinou que todos deverão ter carga horária diária de trabalho de oito horas e os que não tiverem disponibilidade deverão ser demitidos. “Não vamos tolerar que um cargo na prefeitura seja tratado como ‘bico’.

Quem for contratado vai ter que assumir o compromisso com a gestão de se dedicar integralmente a cidade e aos cidadãos.

A partir daí, já começamos a selecionar nossos colaboradores, quem não tiver tempo para Paulista, não vai estar no nosso barco”, disse em nota enviada pela assessoria de imprensa.

Obras O socialista prometeu entregar obras que já estavam em andamento, como o Mercado de Paratibe, previsto para fevereiro, e a duplicação da PE-01 e da Ponte do Janga, com novo prazo de entrega em setembro. “O pé continua no acelerador, não vamos diminuir nosso ritmo”, disse Matuto.

Apesar disso, reconheceu que, diante da crise, o governo Paulo Câmara (PSB) fez um novo cronograma de repasses para a Ponte do Janga, levando mais tempo para que a gestão recebesse o dinheiro.