Depois de 26 dias, nesta terça-feira, a Secretaria de Defesa Social informou que a Operação Leão do Norte, sob comando das Força de Segurança Nacional, com o apoio das polícias do Estado, encerrou suas atividades nas ruas da Região Metropolitana do Recife, ao final do dia.
Desde o dia 9 de dezembro, devido às ameaças de paralisação por parte de associações militares, as Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica) vêm prestando serviço à população de Pernambuco, garantindo a ordem e a tranquilidade nas vias publicas.
De acordo com a SDS, o comando da segurança voltou para o Estado, sem qualquer alteração da normalidade.
O secretário de Defesa Social, Angelo Gioia, chegou a escrever um depoimento, comentando o fim da ajuda federal. “Em nome da população do Estado, agradeço pelo serviço que nos prestaram, garantindo a segurança, inclusive, em eventos de massa, a exemplo de uma importante partida de futebol, com grande público, e comemorações de fim de ano, sem que houvesse perturbação da ordem.
Ao longo desse período, verificamos a manutenção dos índices de criminalidade praticamente no mesmo nível do que vinha ocorrendo antes da chamada Operação Padrão, estimulada por associações.
Isso deveu-se ao trabalho das Forcas Armadas e também à grande parte do efetivo da PM, que permaneceu em seus postos, com a responsabilidade e o cumprimento do dever característicos da formação militar”. “É importante ressaltar ainda que a solicitação de apoio federal, feita pelo governador Paulo Câmara ao Ministério da Defesa, foi uma medida cautelar, de antecipação ao cenário.
Hoje, vivemos um outro momento, com a atuação das nossas polícias (Civil, Militar, Bombeiros e Cientifica), com reforço dos policiais que estavam em setores administrativos e com maiores lançamentos em horários e locais considerados críticos.
E, desde o dia 19, vale lembrar, a Força Nacional já estava com efetivo reduzido em relação ao início da operação, de modo que, aos poucos, houvesse a transição, com a volta do comando para a Secretaria de Defesa Social”. “Desta forma, não se faz mais necessária a presença do Exercito, Marinha e Aeronáutica na atividade ostensiva, que continuará sendo garantida, em sua plenitude, pelo Estado de Pernambuco’, diz o secretário de Defesa Social, Angelo Gioia.