Agência Câmara - O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, reafirmou nesta segunda-feira (2) que a reforma da Previdência enviada pelo governo (PEC 287/16) deverá ser aprovada até o final de março na Câmara e terá a votação concluída até junho no Senado.
A proposta de emenda à Constituição foi aprovada pela CCJ em dezembro.
LEIA TAMBÉM » Discussão sobre a Reforma da Previdência deve mobilizar parlamentares e sociedade em 2017 » Cármen Lúcia quer ouvir Planalto, Câmara e Senado sobre Reforma da Previdência Rodrigo Maia foi à Câmara durante o recesso para a cerimônia em que os novos deputados que chegaram à Casa com a posse dos prefeitos assumiram o mandato.
No caso de Pernambuco, com a saída de Anderson Ferreira (PR), Augusto Coutinho (SD) fica em definitivo e Guilherme Coelho (PSDB) entra como suplente. » Dilma: Temer traiu programa com PEC do Teto e Reforma da Previdência » CCJ da Câmara aprova admissibilidade de PEC da Previdência por 31 votos a 20 Segundo Maia, a medida é essencial para equilibrar o orçamento do sistema previdenciário, evitando casos de insolvência como no Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. “Com uma projeção de crescimento de despesa da União sem receita, eu tenho certeza de que a maioria absoluta da Câmara dos Deputados vai ter condição de aprovar essa matéria; tenho convicção de que a Casa vai cumprir seu papel”, ressaltou. » Danilo Cabral diz que reforma da Previdência só sai com amplo debate » Betinho Gomes diz que “do jeito que está”, reforma da previdência não será aprovada em plenário Para Maia, a medida terá impacto direto na redução da taxa de juros, que, em sua opinião, cairia para menos de 10% nos meses seguintes à aprovação, sem necessidade de intervenção do Banco Central.
Direitos Maia afirmou que a reforma não retira direitos dos trabalhadores.
Mas permite que o gasto com benefícios previdenciários tenha contrapartida na receita, evitando que o estado fique sem recursos para honrar os pagamentos no futuro. “Muitos vão dizer que direitos estão sendo tirados, mas isso se falou muito no Rio e no Rio Grande do Sul, mas hoje os servidores [desses estados] vão ter de fazer vaquinha para que outros tenham que comer”, disse.