Veja o artigo enviado ao Blog de Jamildo pelo professor da UFPE Rodrigo Jungmann, agredido e ameaçado em sua própria sala por alunos da instituição federal de ’ensino’ Carta aberta de Rodrigo Jungmann a Michel Zaidan Em recente artigo para um site petista (247), o Prof.
Michel Zaidan, comunista notório, declara-se desconcertado diante da reação consternada com que as pessoas normais - os cidadãos de bem - receberam as notícias e imagens da depredação de salas no Centro de Filosofia e Ciências Humanas (UFPE) - entre as quais se inclui a deste missivista.
Diga-se, desde já, que o Prof.
Michel Zaidan não dá quaisquer mostras de lamentar o ocorrido.
E por que o faria?
Afinal, é bem conhecido de todos os brasileiros um jocoso provérbio que versa sobre a pimenta em olhos alheios.
O artigo contém mais bobagens do que me interessa responder.
Foco no essencial.
O texto do Prof.
Zaidan claramente exalta as invasões, trata baderneiros como heróis da causa da universidade pública e se insurge contra a mais mínima sugestão de que as invasões foram “caso de polícia”.
Lamento informar ao Prof.
Zaidan, contumaz militante de extrema-esquerda, que os estudantes cometeram o crime de esbulho possessório, devidamente previsto no Código Penal.
Se isso não é um “caso de polícia”, o que seria?
O Prof.
Zaidan opta por culpar alguns professores a quem ele claramente tem na conta de carreiristas e traidores da causa.
Mas o que dizer de uma invasão que mais do que previsivelmente não logrou a consecução de seus fins e não menos previsivelmente deixou um rastro de barbárie?
Se estudantes são doutrinados nas falácias marxistas, que pouco caso fazem do Estado de Direito, e se aprendem com tantos dos seus mestres a odiar uma direita supostamente pavorosa - e que no CFCH parece ter precisamente um único declarado e ativo membro na pessoa de Rodrigo Jungmann, este que vos escreve, por que seriam de se esperar resultados diferentes?
E, por falar no direitista em questão, no “burguês de merda” da pichação, e que, segundo os criminosos e bárbaros invasores da minha sala, “não merece 1% do que ganha”, cabe assinalar que eu sou um homem de condição modesta.
Sou um cidadão de bem que não cometeu crime rigorosamente nenhum.
Mas é claro que a extrema-esquerda me encarceraria de bom grado por um “crime de opinião”, desde sempre punível nos regimes comunistas de que o Prof.
Michel Zaidan é tão enamorado.
Afinal, o mesmo doutrinador de extrema-esquerda se refere em um de seus textos, e com visível aprovação, ao “camarada Lenin”, de tal sorte que não o imagino se solidarizando com um colega de profissão a quem foi lançada uma ameaça de morte velada por meio destas mimosas palavras pichadas em sua sala: “Stalin matou pouco”.
Por fim, noto o expediente ardiloso empregado pelo Prof.
Michel Zaidan, o comunista.
Sendo “Jungmann” um nome um tanto raro em nosso país, o insidioso professor não se furtou à oportunidade de fazer uma traquinagem.
Embora saiba perfeitamente que meu nome é Rodrigo Jungmann, o Prof.
Zaidan astutamente me chama apenas de “Jungmann”.
Naturalíssima manobra é esta para alguém cujos leitores certamente também não haverão de ter apreço por um meu primo de terceiro grau chamado “Raul Jungmann”, a quem só vi umas quatro ou cinco vezes e com quem certa vez mantive um único diálogo que consistiu numa troca de “Boas tardes” nos corredores do Shopping RioMar.
Claro está que o Prof.
Zaidan quis me enredar no que os americanos chamam de “culpa por associação”.
Confesso que nada disso me causa espanto, vindo de um homem de convicções tão extremadas, sob cujos cuidados se encontram inocentes alunos.
Que eu saiba, Raul Jungmann é de esquerda, ao passo que Rodrigo Jungmann é orgulhosa e declaradamente de direita.
Ora, mas que ingenuidade a minha!
Para professores formados na escolinha do Prof.
Zaidan, qualquer pessoa menos afeita à esquerda do que o “camarada Lenin” deve ser de direita.
AVT TACE AVT LOQVERE MELIORA SILENTIO