Em sua segunda votação, o projeto de reestruturação administrativa da Prefeitura do Recife foi aprovado pela Casa de José Mariano nesta quinta-feira (29) com 27 votos favoráveis e dois contrários.
A matéria, que também teve seu parecer de redação aprovado pelo plenário, será enviada ao prefeito Geraldo Julio para ser sancionada.
A reestruturação administrativa do município prevê a diminuição do número de secretarias da Prefeitura – que contava com 24 pastas e agora deve ter 15.
Também serão extintas três autarquias que, segundo a gestão municipal, exerciam funções que competiam com a de secretarias existentes: o Instituto de Assistência Social e Cidadania (IASC), a Administração do Ginásio de Esportes Geraldo Magalhães (AGEGM) e a Autarquia de Saneamento do Recife (SANEAR). » Por 29 a cinco, reforma administrativa de Geraldo Julio é aprovada em primeira discussão Por sua vez, quatro entidades que hoje funcionam como empresas públicas ou sociedades de economia mista serão transformadas em autarquias – é o caso da Empresa de Urbanização do Recife (URB), da Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb), da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU) e da Companhia de Serviços Urbanos do Recife (Csurb).
Para o líder do governo na Câmara, o vereador Gilberto Alves (PSD), disse que a Câmara do Recife demonstrou ser sensível com a necessidade de reduzir os custos da máquina pública. “A Prefeitura deu, mais uma vez, uma demonstração de que contribui na construção de saídas para os problemas da cidade.
A gente tem um momento muito difícil no país e não é de agora.
O prefeito Geraldo Julio já há algum tempo vem se preparando e enfrentando isso.
A Câmara mostrou que tem essa sensibilidade e, por expressão da sua maioria, damos uma grande contribuição à cidade.
Sabemos que já foi feita uma redução do custo da máquina em mais de R$ 300 milhões nesses três últimos anos e, com essas medidas que são adotadas a partir de agora, a gente projeta uma economia de até R$ 81 milhões”, disse.
Ao encaminhar a votação, o vereador Osmar Ricardo (PT), líder da oposição, lembrou que sua bancada já havia lutado contra a criação de secretarias e cargos pela gestão atual. “A gente vai continuar votando não.
Apesar de o governo estar tentando enquadrar e enxugar a máquina da Prefeitura, durante todo um processo nós denunciamos aqui a criação de secretarias e cargos comissionados.”