Vereador de Olinda por cinco mandatos pelo PT, Marcelo Santa Cruz usou o Facebook, nesta segunda-feira (26), para publicar um texto criticando um procedimento ético disciplinar instaurado contra ele pela Comissão Executiva do Partido dos Trabalhadores de Olinda.

O parlamentar diz ter recebido a intimação nesta segunda-feira (26).

O petista é um dos fundadores da legenda.

Segundo Marcelo Santa Cruz, ele é acusado de ter participado de atos de campanha da deputada Luciana Santos (PCdoB), que disputou a Prefeitura de Olinda contra a petista Teresa Leitão. “Destaco que a mesma é presidenta nacional do PCdoB, cuja atuação política em Olinda, na Frente Brasil Popular e no Parlamento é irrepreensível e de incondicional fidelidade às lutas empreendidas pelo PT em defesa da democracia e dos direitos da classe trabalhadora”, defende o vereador.

LEIA TAMBÉM » Derrota de Luciana Santos rompe hegemonia de 16 anos do PCdoB em Olinda » Derrotada em Olinda, Luciana Santos diz que pagou preço por estar contra o “golpe” » Após derrota do PCdoB em Olinda, Renildo Calheiros diz que o povo quer novidade No texto, Marcelo Santa Cruz conta que não concordava com a aliança eleitoral que lançou a chapa formada por Teresa Leitão e Gilberto Sobral (PRB), mas foi convencido pela executiva estadual a participar da disputa.

O petista teve este ano 1.331 votos e não foi reeleito. “Imaginava que essa prática de perseguir e punir companheiros(as) em Comissão de Ética E Disciplina por divergências políticas havia sido sepultada com o amadurecimento do Partido dos Trabalhadores.

Ledo engano”, denuncia o vereador.

O vice-presidente municipal do partido, Miguel Pacífico, atualmente presidente em exercício, não detalhou os motivos do processo, alegando que é restrito às instâncias internas do partido.

Mas enfatizou que está em fase inicial e que é assegurada a ampla defesa, nas executivas municipal, estadual e nacional. nacional. “Qualquer membro do partido pode ser alvo de processos disciplinares internos.

Companheiros questionaram e ele terá direito a defesa”, garantiu Pacífico.

Após a comissão de ética e a executiva elaborarem os relatórios, o Diretório Municipal toma uma decisão sobre o assunto.