Uma encruzilhada na questão da Segurança Pública Joel da Harpa Deputado Estadual E faltam menos de 24 horas para o Natal.
Nunca, na história desse estado, os pernambucanos enfrentaram tamanha crise institucional: de um lado policiais e bombeiros militares clamando por valorização profissional.
Do outro, administradores pouco maleáveis, o que vem dificultando a busca para a solução do impasse criado.
Estamos em uma encruzilhada na questão da Segurança Pública em que não há sinais de mudanças substantivas no horizonte.
Como parlamentar e profissional de segurança pública, temo pela minha categoria e, especialmente, pela sociedade pernambucana.
O Governo não indica nenhuma medida concreta para lidar com a situação, evitando lidar com o problema de frente.
Sabemos que o administrador possui muitas funções na gestão de uma “empresa”, devendo desempenhar com atenção e comprometimento seu papel, servindo de exemplo para funcionários e indicando os rumos que a instituição deve seguir.
Tenho buscado exercer o meu papel de mediador, por isso, tomei a iniciativa de solicitar a reunião com o Comando Geral e lideres das categorias.
Sai satisfeito, pois acreditava, de verdade, que havíamos dado o primeiro passo na retomada das negociações.
Qual a minha surpresa, ao ler, horas depois, que não havia previsão de reunião na Secretaria de Defesa Social, como eu havia divulgado pouco antes através de vídeo nas redes sociais?
Colocam a culpa na postura do companheiro Alberisson Carlos, presidente da Associação dos Cabos e Soldados (ACS – PE).
No entanto, tentar desmentir o que havia sido acertado e fechar novamente as portas foi, no mínimo, frustrante e falta de habilidade, pois as entidades representativas continuam dispostas a negociar.
O fato é que diante da postura endurecida dos nossos administradores, o caminho natural é a prevenção, a defesa.
A Operação Padrão continua até porque nada foi feito até agora para que ela tivesse fim.
Para que este quadro seja mudado é urgente lidar com o problema de frente: cabe ao Governo com o apoio da SDS e dos Comandos, estender a bandeira branca e conceder a oportunidade de negociação com a participação de todos.
Como um homem de fé, lembro que “a resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira (Provérbios 15:1)”.
Acredito na solução desse impasse até porque não é interesse de ninguém começar 2017 com tantas incertezas.
Que o espírito natalino traga aos nossos corações a fé inabalável dos que acreditam em um novo tempo de paz e amor.
Boas Festas!