O novo responsável pela segurança no Metrô do Recife (Metrorec), coronel reformado Luiz Meira, concedeu entrevista à Rádio Jornal, na manhã desta quinta-feira (22), e detalhou seus planos para “restaurar a ordem” nas estações e trens.
O ex-comandante do Batalhão de Choque ainda aproveitou para criticar as diversas manifestações que acontecem pelo País. “O que vemos hoje é uma desobediência total, é um absurdo o que acontece em Pernambuco e no Brasil.
A qualquer momento tem rua fechada, um bando de maloqueiro atrapalhando a cidade a andar, atrapalhando as pessoas de chegar no emprego”, disse.
LEIA MAIS: » Coronel Meira sobre segurança no Metrô do Recife: “Se desrespeitarem vai ser borracha” » Metrô do Recife nomeia coronel Meira para cuidar da segurança e combater comércio informal Para Luiz Meira, os limites devem ser respeitados. “Isso tem que acabar, existe o ir e vir e tem que ser cumprido para todos, não é só para os maloqueiros.
Você vai ali e vê que muita gente está sendo pago, outros por questões pessoais e muitas vezes não chegam a reivindicar de forma correta o que querem. É uma baderna generalizada”, ressaltou.
Confira a entrevista na íntegra: Sobre a situação do Metrô, o coronel disse que vai colocar “ordem na casa”. “A situação está difícil, com mortes dentro do trem, com assaltos e está uma casa de mãe Joana”, disse.
Meira disse que entende o momento de crise e por isso não pretende deixá-los sem trabalho, mas eles terão que seguir regras. “Não pode o ambulante estar atuando numa área que for restrita, não pode um ambulante guardando arma do bandido, como eu vi em meus estudos, não pode ambulante vendendo droga no sistema do metrô”, explicou. “Na hora que a gente chegar e dizer: aqui não pode, então não pode.
E na hora que o cara se meter a besta vamos ter a educação da força”, ressaltou Meira.
O coronel ainda ressaltou a necessidade de melhorias nas condições de trabalho da Polícia Rodoviária Federal.
Para Meira esta é a prioridade. “Precisamos crescer a Polícia Ferroviária”.