A Associação Pernambucana dos Cabos e Soldados, ACS-PE, apesar de não ter abandonado o discurso radical, está neste momento no Comando Geral da PM para discutir a proposta da categoria.
Trata-se do primeiro encontro entre as partes.
As demais associações também participam do encontro com os coronéis, como havia sido sugerido pelo governador Paulo Câmara, depois de se recusar a empoderar os intermediários.
Conforme antecipou o Blog de Jamildo mais cedo, em um possível gesto de reconciliação, associações que representam a Polícia Militar aceitaram finalmente se reunir com o comando da corporação, na tarde desta quarta-feira (21), no Quartel do Derby, para tratar da Operação Padrão, que foi deflagrada pelos PMs há 15 dias.
Eles exigiam encontrar-se com o governador Paulo Câmara.
Com a Operação Padrão, o governador Paulo Câmara (PSB), teve de pedir ajuda ao governo federal e solicitou que as Forças Armadas atuassem no Estado.
O presidente Michel Temer autorizou e os militares atuam na Região Metropolitana do Recife até o próximo dia 3 de janeiro.
Em artigo enviado ao Blog, nesta manhã, o deputado estadual, que defende os militares, chegou a dizer que a Operação Padrão poderia durar meses, pois o governo não quer dialogar com as associações.
A representação sindical da tropa está inflamada contra o Estado devido a decisão de passar para o comando da PM a responsabilidade pelas negociações com o governo.
As associações se sentiram excluídas da mesa de negociação e isso desencadeou uma forte reação por parte dos policiais, ao menos oficialmente.
A rigor, o movimento começou insuflado por oficiais que não gostaram de aumento dado aos delegados da Polícia Civil.